Empresários do transporte urbano querem engajamento da UFSM

Se houve um tema em que o empresariado e os representantes do DCE da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) conseguiram ficar do mesmo lado, ainda que por breves minutos, foi a questão do subsídio ao transporte coletivo.

O empresário Edmilson Gabardo, da empresa Gabardo, sugeriu que o diretório mobilize-se e busque junto à administração da universidade um aporte de recursos da União para a questão da mobilidade urbana.

O presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Luiz Fernando Maffini, endossou o pedido e explicou que a federal poderia, sim, viabilizar a colocação de parte do dinheiro do Ministério da Educação (MEC) no subsídio ao transporte de alunos da instituição.

– A UFSM tem em seu orçamento uma dotação, que é do MEC, e que poderia ser destinada a amparar e subsidiar a passagem dos estudantes – disse Maffini.

Maffini afirma que já havia procurado, em anos anteriores, a reitoria da UFSM para pleitear essa demanda. No entanto, em nada se avançou, recorda o presidente da ATU.

Grupo de estudantes se prepara para protestar contra o aumento da passagem

O atual reitor, Paulo Burmann, adianta que, no momento, não há chance de isso prosperar:

– Todo recurso para assistência estudantil é destinado a essa área, em 100%. Agora, essa proposta, hoje, é inviável. Com dificuldades e um esforço em conjunto, equilibramos as contas. É preciso entender que para que isso se realize (colocar subsídio) teríamos de tirar dinheiro de algum lugar. Não há margem para isso. A universidade não pode assumir uma responsabilidade que não é sua.