Santa Maria segue em alerta quando se trata de leitos de UTI, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes com Covid-19. Até a noite deste domingo, havia apenas uma vaga no Hospital Regional das 38 disponíveis e o Hospital Universitário (Husm) tinha ocupação acima de 100%, com 35 ocupações para 34 vagas. Já na rede privada, a situação é menos dramática. O Hospital de Caridade tem 73 leitos ocupados, dos 81 disponíveis. No São Francisco, há 4 pacientes sendo atendidos em UTI Covid, das 10 vagas possíveis. No geral, a ocupação de UTI na cidade está em 91,4%.
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OCUPAÇÃO DE LEITOS DE UTI (até 19h)
Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)
34 leitos, 35 ocupados (100%)
Desses, 23 são leitos Covid-19
Hospital Regional de Santa Maria
38 leitos, 37 ocupados (100%)
Todos leitos são exclusivos Covid-19
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo
81 leitos, 73 ocupados (90,1%)
Desses, 44 são leitos Covid-19
Hospital São Francisco de Assis
10 leitos, 4 ocupados (40%)
OCUPAÇÃO DE LEITOS CLÍNICOS (até 15h08min)
Hospital Universitário de Santa Maria (Husm)15 leitos, 11 ocupados (73,3%)
Hospital da Base Aérea4 leitos, 0 ocupado (0%)
Hospital São Francisco de Assis1 leito, 0 ocupado (0%)
Hospital da Brigada Militar6 leitos, 0 ocupado (0%)
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo74 leitos, 50 ocupados (67%)
Hospital Casa de Saúde14 leitos, 13 ocupados (92,9%)
Hospital Geral Unimed5 leitos, 0 ocupado (0%)
Hospital Regional de Santa Maria40 leitos, 36 ocupados (90%)
DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.