
Resgatar a memória é construir o futuro. Esse é o tema da programação que marca os 10 da tragédia da boate Kiss e que se estendeu ao longo da quinta-feira (26). Durante a noite, após painéis de bate-papo, familiares das vítimas e sobreviventes da tragédia, além de integrantes de coletivos de Santa Maria, se reuniram no auditório do Colégio Marista, no Centro, para acompanhar o primeiro episódio do documentário “Boate Kiss - A Tragédia de Santa Maria”, da Globoplay.
Antes da exibição, o jornalista Marcelo Canellas, que dirigiu a série documental, falou sobre empatia:
– A minha ambição é que esse documentário seja uma espécie de atalho para chegar ao lugar do outro. Tão difícil de chegar, mas que, quando chegamos, vencemos a barbárie.
Ao final do primeiro episódio, além das lágrimas, a solidariedade tomou conta do auditório. Para Gabriel Rovadoschi, presidente a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) e sobrevivente, o momento coletivo foi simbólico para a data.
– A gente tem falado sobre resgatar a memória s a cidade trava quando se depara com a nossa história. Hoje, vocês estiveram disponíveis para nos ouvir, para entender que a nossa história é de amor e não só dor – ressaltou.