O fim do mês chegou e, com ele, mais um parcelamento de salário dos servidores estaduais. E como dizem os sindicalistas, "se o vencimento vai ser pingado, o trabalho também". Já a partir de sexta-feira, quando foi depositada a primeira parcela, no valor de R$ 980, servidores protestaram na Praça Saldanha Marinho, em Santa Maria, e na frente do Palácio Piratini, na Capital. Além disso, já foi anunciado o início da chamada operação-padrão, em que algumas das atividades deixam de ser realizadas em determinadas instituições, principalmente as que são ligadas à segurança pública.
Servidores protestam contra o parcelamento dos salários
Os sindicatos já repassaram orientações aos servidores. Com isso, nas delegacias, algumas ocorrências não serão registradas. Já nos presídios, as visitas serão diminuídas. Na Brigada Militar e no Corpo de Bombeiros, em que não é permitido fazer greve, também devem ocorrer ações em forma de protesto contra o parcelamento (veja no quadro abaixo).
Servidores da segurança pública começam operação-padrão no Estado
Entre julho e setembro do ano passado, quando houve os primeiros parcelamentos, uma série de protestos foi realizada pelas categorias. Na BM, naquela ocasião,policiais pediram atestado alegando abalo psicológico por não conseguir pagar as contas e denunciaram problemas em diversas viaturas, que deixaram de sair às ruas. Familiares chegaram a trancar as saídas dos quartéis, impedindo que os policiais saíssem às ruas. Porém, neste ano, não há previsão para que essa última ação seja feita novamente.