Mais uma criança vítima do ataque à creche Gente Inocente, em Janaúba (MG), morreu na madrugada de desta segunda-feira, em um hospital de Belo Horizonte - Mateus Felipe Rocha Santos, de 5 anos. Agora são 11 mortos - nove crianças, a professora e o autor do ataque.
A professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, que ajudou no resgate das crianças que sobreviveram à tragédia, recebeu, por seu ato de heroísmo, a Ordem Nacional do Mérito. A decisão foi do presidente Michel Temer. Em nota, a Presidência da República informou que a honraria é concedida a pessoas que deram exemplos de dedicação ao país.
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Duas crianças que sobreviveram ao ataque receberam alta médica nesse domingo - Ludmila Cristine Ferreira Silva, de 6 anos, e Arthur Gabriel Soares, 4 anos, estavam internados em hospitais de Montes Claros. Ainda há 24 vítimas internadas em hospitais de Janaúba, Montes Claros e Belo Horizonte.
A tragédia em Minas Gerais aconteceu na manhã de quinta-feira, depois que o vigilante da creche Gente Inocente, Damião Soares dos Santos, 50 anos, trancou as portas da escolinha e jogou gasolina em crianças e em si próprio antes de atear fogo no próprio corpo.
HUSM PRESTA ASSISTÊNCIA ÀS VITIMAS
O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), por meio do Centro Integrado de Atendimento às Vítimas de Acidentes (Ciava), está prestando consultoria às vítimas do incêndio de Janaúba (MG).
Conforme a assessoria de comunicação, o Husm enviou os protocolos de pneumologia e psiquiatria para orientar os pacientes e profissionais da cidade mineira. Também foi criado um grupo no WhatsApp, com troca de informações 24 horas. A mobilização começou ainda na quinta à noite, por telefone, depois que algumas crianças já haviam recebido alta hospitalar, mas tiveram de retornar devido à intoxicação, algo bem semelhante com o que aconteceu em Santa Maria em 27 de janeiro de 2013, após a tragédia da Boate Kiss que fez 242 vítimas e mais de 600 feridos.
A pneumologista do Husm, Grazielli Lidtke especialista em casos de inalação e intoxicação por fumaça, estava em licença maternidade e voltou para dar assistência. Desde as 22h de quinta, prestou ajuda por telefone, permanecendo por cerca de horas em ligações. Marisa Bastos, coordenadora do do Ciapa, media os trabalhos entre os dois estados.
Com informações da Agência Brasil