A BR-287, que liga Santa Maria a São Borja, é uma das rodovias da região que mais precisa de reparos. Para melhorar a estrada, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) planeja obras pontuais, além de uma operação tapa-buracos que se iniciou na tarde de terça-feira, no trecho entre Santa Maria e São Vicente do Sul.
Obras na Faixa Nova de Camobi, como a construção de uma rótula de acesso à Vila Maringá e de um refúgio central no acesso a condomínios residenciais já eram planejadas no ano passado, mas a desistência da Mafrense, empresa que venceu a licitação para o Contrato de Restauração e Manutenção (Crema), foi o primeiro impasse. Agora a Cotrel, nova vencedora de licitação, já assinou o contrato de R$18 milhões e aguarda a publicação no Diário Oficial.
Este é o primeiro passo para a elaboração dos projetos. O superintendente regional do Dnit, João Carlos Tonetto, explica que não há previsão de datas em função do trâmite, mas espera que o projeto da rótula comece a ser elaborado ainda neste ano. Depois da aprovação, é preciso que o recurso seja liberado, já que os planos não estão incluídos no Crema.
_ Obras na Faixa Nova necessitam de um orçamento além do contrato, mas o Crema prevê este tipo de adicional em casos urgentes. E não existe um caso mais urgente em Santa Maria do que a Faixa Nova _ diz Tonetto.
Enquanto as mudanças na Faixa Nova seguem sem previsão, o que já saiu do papel, na BR-287, foi a operação tapa-buraco entre Santa Maria e São Vicente do Sul. O trabalho começou ontem, entre São Pedro do Sul e São Vicente do Sul.
Projetos para outras duas estradas da região estão prontos
Para desafogar o tráfego na BR-392, a construção de uma terceira pista na subida do Arenal já tem projeto. O que falta é a aprovação e liberação de recurso. Tonetto explica que, para o futuro, a ideia é construir mais uma faixa em outros trechos, mas a primeira obra tem chance de começar ainda neste ano.
Outra reforma, que também está com o projeto pronto e aguarda pela aprovação, deve ser feita na BR-158, no acesso à Rua Florianópolis, do hospital regional.
_ É complicado definir prazos, em função do trâmite. Mas vamos trabalhar para que seja o mais rápido possível e que pelo menos o acesso do regional e a terceira pista comecem neste ano. A rótula da Maringá vamos tentar, pelo menos o projeto, começar neste ano também _ conclui o engenheiro.
Todos os projetos são elaborados pelo consórcio das empresas Enecom-Magna.
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