Terminado nesta quinta-feira o mutirão nos três bairros com maior incidência de Aedes aegypti, a Secretaria da Saúde de Santa Maria começa a traçar estratégias de combate ao mosquito em outros lugares da cidade.
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De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel, na próxima semana deverão ser definidas quais ações serão desenvolvidas no restante da cidade.
Os bairros Juscelino Kubitschek, Medianeira e Nossa Senhora de Lourdes, que receberam o mutirão com recolhimento de lixo, continuarão sendo monitorados. Nesta quinta, quatro caçambas retiraram detritos no Lourdes.
Nosso trabalho é de um ano inteiro. Retiramos os inservíveis, mas o monitoramento desses locais mais críticos continua explica Selena.
Sobre as críticas às ações, principalmente as de entrega de folhetos, sem visitação dos pátios, Selena enfatiza que o trabalho de conscientização será mantido.
Trabalhamos o ano inteiro com a prevenção à doença. A parte de informação tem de existir, a população tem de ser informada.
A campanha contra o mosquito ganhará mais materiais informativos. Para o próximo mês, cartazes com os sintomas da dengue, zika e chikungunya serão espalhados pelos locais com maior circulação de pessoas. Santa Maria já tem, em 2016, quatro casos confirmados de dengue.
Enquanto os mutirões eram concluídos, começava a eliminação de possíveis focos do mosquito nos cemitérios de Santa Maria. Criadouros potenciais do Aedes aegypti, vasos e potes começaram a ser virados por equipes da Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços. Na edição de terça-feira, o Diário mostrou água acumulada em vasos e no lixo espalhado pelos cemitérios Ecumênico, São José e Jardim da Saudade.
Em matéria no site da prefeitura, o secretário Tubias Calil disse que os servidores tomaram a iniciativa de eliminar os criadouros, mas que todos devem colaborar não permitindo que recipientes juntem água nos cemitérios.