Foto: Eduardo Ramos (Diário)
Está previsto para os próximos 15 dias o lançamento da licitação para a contratação de novas empresas que prestarão o serviço de coletas conteinerizada e convencional em Santa Maria. Conforme o procurador-geral do município, Guilherme Cortez, a parte técnica está praticamente pronta e encaminhada. O que falta são alguns detalhes para que os editais sejam divulgados. A prefeitura tinha até 31 de agosto para fazer o lançamento, o que não foi feito, e, em decorrência disso, os contratos atuais com as empresas Conesul e Sustentare precisaram ser aditivados por mais 90 dias, estendendo-os até novembro deste ano. O motivo alegado é que as empresas já prestam os serviços, o que facilita a continuidade do processo, já que a coleta de lixo é considerada um serviço essencial.
Caso o Executivo não conclua o processo de lançamento e a escolha de empresas dentro dos três meses, é possível que um novo aditivo de mais 90 dias seja feito, o que jogaria a situação para 2023. O procurador, no entanto, reafirma que a licitação sairá ainda neste ano.
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Coleta seletiva
Outro ponto importante a ser destacado é a coleta seletiva em Santa Maria, que é inexistente. Um dos pontos mais críticos e sensíveis ao município quando se trata de resíduos é justamente esse. Por décadas, tentou-se implantar um modelo eficaz, mesmo que básico. Mas, até hoje, nenhuma iniciativa teve sucesso. O Executivo reafirma que, em 2022, vai ser lançado um projeto inovador relacionado à coleta seletiva. De acordo com Cortez, o atraso na publicação do edital para as coletas conteinerizada e convencional não afetará o processo do seletivo. Segundo ele, a proposta também está bem encaminhada administrativamente.
A menos de quatro meses para o fim do ano, são várias as expectativas e promessas. Para uma cidade referência, como Santa Maria, não ter uma coleta seletiva eficaz é um atraso significativo, já que o mundo busca avanços relacionados ao meio ambiente e às práticas sustentáveis.
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