Após quase um mês da partida, Irmã Lourdes Dill comenta nova rotina no Maranhão

Redação do Diário

Após quase um mês da partida, Irmã Lourdes Dill comenta nova rotina no Maranhão
Foto: Irmã Lourdes Dill (Arquivo Pessoal)

No início de maio, após 35 anos de trabalho social em Santa Maria, a Irmã Lourdes Dill se despediu da cidade em direção à Barra do Corda, no Maranhão. Em solo gaúcho, o destaque de sua trajetória foi o Projeto Esperança/Coesperança e na Feicoop. Agora, completando quase um mês da mudança, ela comentou, em entrevista à CDN, sobre como foi a recepção dos maranhenses e a nova rotina na diocese de Grajaú.

– Me senti bem acolhida aqui desde o primeiro dia, fui bem recebida pela comunidade e pelo bispo de Grajaú, Rubival Cabral Britto. A minha rotina é acompanhar a comunidade para conhecer a realidade local, estou indo para o interior, participando de formações. A gente também teve encontro na faculdade no dia do Assistente Social, onde pude fazer uma fala sobre as políticas sociais da economia solidária. Já tive encontros com os jovens, e, ontem, tive com grupos indígenas – conta.

Irmã Lourdes: a despedida e o legado de 35 anos dedicados a Santa Maria e região

Na oportunidade, a irmã também falou sobre as principais diferenças entre o sul e o nordeste. Sem dúvidas, a religiosa afirmou que o clima é um dos aspectos que mais chamou a atenção. Segundo Dill, as formas de produção também são distintas, o que impacta, por exemplo, na organização de eventos que são tradicionais em Santa Maria, como o feirão colonial.

Ao contrário de Santa Maria, a irmã relatou que não encontrou moradores de rua até o momento. Porém, ela conseguiu observar que a comunidade tem um grande número de pessoas vivendo em situação de pobreza ou desemprego. A alternativa, segundo a religiosa, são muitos sobrevivendo por meio de “bicos”.

Programa F5 apresentado por Pamela Rubin Matge e Deni Zolin na Rádio CDN em 27 de maio de 2022.

PROJETOS FUTUROS

A irmã Lourdes Dill afirmou que na localidade que está atuando existem várias organizações pastorais, mas praticamente nenhuma a nível social. Ela tambem não encontrou iniciativa similar ao Projeto Esperança/Cooesperança. Com isso, a ideia é fomentar a economia solidária e o cooperativismo, com adaptações para a cultura local.

No âmbito nacional, a religiosa vai continuar participando de projetos, como a Cátedra Sérgio Vieira de Mello e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

FEICOOP

Na entrevista, a irmã adiantou que não poderá participar da Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) neste ano, entre 15 e 17 de julho. Contudo, ela segue acompanhando e ajudando, sempre que possível.

– Participei de reuniões de organização desde fevereiro, continuo nos grupos, dou sugestões. Agora, não participo diretamente, mas fico acompanhando e estou muito feliz com o que temos. Este ano, estarei presente na Feicoop apenas espiritualmente.

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