O assassinato da relações públicas e diretora da unidade Phoenix Mary Kay, Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, na noite de sexta-feira, em Santa Maria, chocou e revoltou a comunidade, que se manifesta contra a violência por meio das redes sociais.
Relações Públicas é perseguida e assassinada após assalto em Santa Maria
Entre os amigos e conhecidos, o sentimento é de pesar e indignação. "Uma jovem cheia de vida, de sorriso fácil e doce" são as palavras que mais descrevem a relações públicas de Santiago formada pela Universidade Federal de Santa Maria.
– Ela foi minha aluna na graduação. Participava de projetos que eu trabalhava e sempre chamou atenção pelo seu sorriso, seu empenho e seus cabelos encaracolados. É um dia triste, em que o céu também chora, é um dia de reflexão, pois muito andei e muitos amigos tenho nessa rua onde o fato ocorreu. Uma realidade distante que hoje parece que bateu à minha porta e me trouxe tristeza e preocupação, que me faz sentir medo, impotência. Que Deus conforte o coração desses pais que perderam sua única filha para a guerra da violência. Shelli, sua lembrança, seu sorriso e seus cabelos cacheados sempre estarão em minha memória. Seja feliz onde estiveres – escreveu o cerimonialista Josias Ribeiro, que trabalhou como professor substituto do curso de Relações Públicas da UFSM.
Shelli era filha única e os pais, Maria Rosângela Vidoto e Paulo Vidoto residem em Santiago. De acordo com amigos, a mãe é professora do Colégio Cristovão Pereira e o pai trabalha com conserto de eletrodomésticos.
Conhecido da comunidade acadêmica da UFSM, o servidor público Otacílio José da Silva Neto, deixou a seguinte mensagem em sua página no Facebook:
– Dizer qualquer coisa agora é muito difícil. Querida menina Shelli Vidoto, sempre com um sorriso no rosto. Sai da vida de uma forma violenta, vítima de mais um assalto à mão armada em Santa Maria. Relações Públicas da turma 36 da Facos/UFSM, em 2011. Meus sentimentos à família, ao companheiro Guilherme Gehres e a todos os colegas e amigos dessa figuraça – relatou.
A amiga e colega de trabalho Maitieli Felippa, 39 anos, conta que Shelli morava próximo ao local do crime. De acordo com Maitieli, a amiga estaria voltando de um centro religioso quando foi abordada por duas pessoas.