Combate

Agentes de saúde e militares percorrem bairro JK para mapeamento contra mosquito da dengue

"

Entre esta quinta e sexta-feira, a batalha contra o mosquito Aedes Aegypti será intensificada em Santa Maria. Isso porque, a Vigilância Ambiental, juntamente com o auxílio do Exército, fará o mapeamento de ruas no Bairro Juscelino Kubistcheck que serão visitadas pelo mutirão de combate ao mosquito.

Leitores do 'Diário' enviam fotos de possíveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti

As equipes se reuniram por volta das 8h na Escola Irmão Quintino, onde se dividiram para dar início ao levantamento. Os grupos, compostos em sua maioria por um agente e três militares, estão percorrendo cinco vilas do bairro: Prado, Caramelo, Jockey Club, Santa Marta e Rigão, onde realizam uma vistoria nos pátios das residências, a fim de identificar os tipos de materiais que devem ser recolhidos durante o mutirão.

Santa Maria terá telefone para denúncias de foco do Aedes Egypti

– Esse levantamento faz parte de uma estratégia que estamos montando para percorrer os bairros durante o mutirão. O bairro JK será o primeiro a receber a ação, porque é onde mais há a presença de focos do mosquito. Queremos evitar acúmulo de material quando esses objetos forem recolhidos, por isso, precisamos saber o que tem nos pátios – destaca a superintendente de Vigilância em Saúde, Selena Michel.

Nesse pré-mutirão, participam 14 agentes de saúde e cerca de 60 militares. A expectativa é mapear cerca de 500 residências por dia.

Segundo Selena, durante o final de semana, os dados recolhidos durante as visitas serão computados, apresentados ao Comitê de Combate a Dengue, para, depois, o mutirão de fato ser realizado.

Na manhã desta quinta, a equipe formada pela agente de saúde Leila Rodrigues e pelos militares Bruno Lazzarotto Martins e Guilherme Strangfeld, do 29º Batalhão de Infantaria Blindado, percorreu 17 casas na Vila Caramelo. Conforme Leila, as principais observações são para verificar se há a presença de pneus, potes e outros objetos que possam se tornar criadouro para o mosquito. Além da observação, as equipes orientaram os moradores sobre os materiais que poderão descartar durante o mutirão.

– Essa é uma ação diferente das que a gente vinha realizando, porque não recolhemos nada, apenas observamos e acrescentamos na ficha se tem algum material que possa recolhido posteriormente. Quando o mutirão estiver pronto para começar, nossa ideia é deixar um saco de lixo na casa de cada morador. Aí, eles juntam o que acham que pode ser um foco e nós recolhemos depois. Será responsabilidade do morador fazer essa limpeza. Caberá a nós fazer o recolhimento – destaca Leila.

Em uma das casas visitadas pelo grupo, funciona um escritório de manutenção. No pátio da residência, havia uma máquina de lavar e um vaso sanitário sem uso, mas nenhum foco foi localizado. De acordo com o eletricista Everton Rossi, 36 anos, que trabalha no local, a empresa procura manter o pátio sempre em dia:

– Outra vez, uma equipe da vigilância esteve aqui. A gente está sempre cuidando para não acumular água e manter a grama aparada. Queremos nos desfazer da máquina e do vaso, e agora vamos aproveitar a oportunidade.

"

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Ex-padre suspeito de estupro de vulnerável é ouvido

Próximo

Homem morre afogado no Rio Vacacaí em São Gabriel

Geral