9 gaúchos peleiam pela única cadeira ao Senado

Pâmela Rubin Matge

9 gaúchos peleiam pela única cadeira ao Senado
Apenas um, entre os nove nomes em disputa no Rio Grande do Sul, ocupará cadeira no Senado a partir de 2023. Isso porque em 2022, as eleições renovarão apenas um terço dos senadores. Assumirão novos 27 senadores ou senadoras da República, um por Estado, além do Distrito Federal.

Cada Estado tem três senadores no Congresso Nacional, sendo o Rio Grande do Sul representado por Lasier Martins (Podemos), Luis Carlos Heinze (Progressistas) e Paulo Paim (PT). O sistema de ingresso ao Senado é majoritário, ou seja, é eleito o candidato que obtiver o maior número dos votos. Nesta eleição, o mais votado assumirá, a partir de 2023, a vaga de Lasier, que está em fim de mandato e decidiu concorrer a deputado federal.A corrida eleitoral dos gaúchos postulantes à vaga conta com quatro mulheres: Ana Amélia Lemos (PSD), Comandante Nádia (Progressistas), Fabiana Sanguiné (PSTU) e Maristela Zanotto (PSC); e cinco homens: Airto Ferronato (PSB), Francisco Franke Settineri (PCO), Hamilton Mourão (Republicanos), Olívio Dutra (PT), e Ronaldo Teixeira (Avante). Os partidos Novo, PSol, e PCB não lançaram nomes.

Turno único

Na disputa ao Senado, a eleição se encerra em um único turno, por isso, em 2 de outubro (1º turno), os nomes já estarão definidos. O mandato dos senadores é sempre de oito anos, mas as eleições para o Senado acontecem de quatro em quatro. Assim, a cada eleição, são renovados, alternadamente, um terço e dois terços das 81 cadeiras.

Veja quem são os postulantes ao Senado (em ordem alfabética)*

Airto Ferronato (PSB)

Vereador pelo sexto mandato em Porto Alegre, Airto João Ferrorato, 69 anos, é natural de Anta Gorda. Contador e professor, já exerceu os cargos de auditor fiscal da Receita Federal e contador da União. É a primeira vez que lança o nome ao Senado.

Ana Amélia Lemos (PSD)

Ex-senadora do Estado (2011-2019), Ana Amélia Lemos, 77 anos, jornalista, é natural de Lagoa Vermelha. Até março deste ano, ocupava o cargo de secretária extraordinária de Relações Federativas e Internacionais. Em 2014, concorreu ao Palácio Piratini. Em 2018, foi anunciada como candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB).

Comandante Nádia (Progressistas)

Essa é a primeira vez que Nádia Gerhard, 54 anos, disputa uma vaga ao Senado. Natural de Porto Alegre, já foi professora e é tenente-coronel da Brigada Militar. Vereadora reeleita na Capital pela segunda vez, em 2020.

Fabiana Sanguiné (PSTU)

Natural da capital gaúcha, Fabiana Sanguiné é auxiliar de enfermagem e tem 44 anos. Funcionária pública, é ex-presidente do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre e concorre pela primeira vez ao Senado.

Francisco Franke Settineri (PCO)

Natural de Porto Alegre, Francisco Franke Settineri é psicólogo, com doutorado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e foi anunciado na convenção do partido em 5 de agosto.

Hamilton Mourão (Republicanos)

É o atual vice-presidente da República. Antônio Hamilton Martins Mourão, 68 anos, nascido em Porto Alegre, é general da reserva do Exército brasileiro. É sua primeira eleição ao Senado e, com exceção do cargo atual, nunca havia lançado candidatura política.

Maristela Zanotto (PSC)

Natural de Paraí, mas vivendo em Caçapava do Sul, a empresária do ramo calçadista Maristela Zanotto, 59 anos, já foi presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município. Lançando-se pela primeira vez à carreira política, ela tenta uma cadeira no Senado.

Olívio Dutra (PT)

Olívio Dutra, 81 anos, já foi prefeito de Porto Alegre, governador do Rio Grande do Sul e ministro das Cidades durante a gestão Lula (PT). Formado em Letras, é natural de Bossoroca. É a segunda vez que concorre ao Senado. Na eleição de 2014, ele não se elegeu ao cargo.

Professor Nado (Avante)

Ronaldo Teixeira da Silva, Professor Nado, 58 anos, é natural de São Leopoldo e concorre pela primeira vez ao Senado. Em 2016, tentou a eleição a prefeito pela cidade-natal. Atua como professor de Ensino Médio.

*Nomes oficializados nas convenções partidárias, que tinham até 5 de agosto para definir seus candidatos. As siglas têm de solicitar o registro das candidaturas à Justiça Eleitoral até a próxima segunda-feira (15). Até o fechamento desta reportagem, pelo Senado, apenas o candidato Francisco Franke Settineri não constava registrado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Leia o restante desta reportagem:

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