70% dos pacientes internados em UTIs em Santa Maria têm confirmação para Covid-19

Pelo segundo dia consecutivo, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Santa Maria ficou abaixo dos 90%. Conforme o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o índice era de 85,8%, com 140 pacientes para 163 vagas existentes. Os dados são da atualização feita às 20h11min. 

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SUSNa rede pública, a taxa manteve-se estável em relação ao dia anterior, fechando em 95,8%. Dos 72 leitos de UTI existentes, 69 estavam ocupados. Há três dias, o índice varia entre 97% e 95%. Apesar de estável, o patamar é elevado.

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PARTICULARNa rede privada, o índice também registra queda. No início da noite, era de 78%, com 71 dos 91 leitos intensivos em uso. É o menor índice dos últimos 14 dias. E é o que faz a média da cidade ficar mais baixa.

OCUPAÇÃO DE UTIs NA CIDADE

Hospital Regional – 92,1% (35 vagas ocupadas de 38)

Husm – 100% (todos os 34 leitos ocupados)

Hospital de Caridade – 82,7% (67 leitos ocupados de 81)

Hospital São Francisco – 40% (4 de 10)

Hospital Regional – 92,1% (35 ocupados de 40 existentes)

ENFERMARIAJá nos leitos clínicos, a situação é inversa. O indicador apresentou alta pelo terceiro dia consecutivo, com uma taxa de 78,6%. Havia 125 pacientes para 159 vagas. A ocupação neste caso só não é a maior das últimas duas semanas porque o índice chegou a superar os 80% em 4 de maio.

Husm – 53,3% (8 ocupados de 15 existentes)

Hospital Regional – 85% (34 ocupados de 40 existentes)

Hospital de Caridade – 97,3% (72 de 74)

Hospital Casa de Saúde – 71,4% (10 ocupados de 14 existentes)

Hospital da Unimed – 0% (os 5 leitos estão livres)

Hospital da BM – 16,7% (1 dos 6 leitos está ocupado)

São Francisco – 0% (único leito está livre)

Ala 4 – 0% (os 4 leitos estão livres)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.