comida de verdade

VÍDEO: mestranda da UFN desenvolve jogo sobre alimentação saudável

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Conhecendo a realidade das escolas enquanto professora do Estado e nutricionista, Marcia Montagner, 55 anos, mestranda do curso de Saúde Materno Infantil da Universidade Franciscana (UFN), desenvolveu o jogo "Comida de Verdade" para levar informações sobre alimentação saudável a crianças e adolescentes. Como produto tecnológico resultante do mestrado profissional, o game foi desenvolvido em parceria com os cursos de Nutrição, Jogos Digitais e Sistemas de Informação da universidade. 

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O jogo, dividido em três fases, traz também um guia para as escolas e pais, a fim de levar informações sobre os alimentos - divididos em in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados - e instruções sobre o game. A concepção do produto se deu após uma pesquisa nas escolas, para que Marcia e sua orientadora, a professora Franceliane Jobim Benedetti, entendessem quais eram os alimentos mais consumidos pelos alunos. A banca de defesa do mestrado deve ocorrer em dezembro. 

- O próprio conteúdo desenvolvido foi uma necessidade, porque a gente queria saber como o professor que está na escola iria trabalhar esse tema. Então, o guia é para que qualquer pessoa da comunidade possa trabalhar o jogo. É mais uma ferramenta, como a primeira é a educação e, a segunda, a alimentação. E o nosso jogo é uma ferramenta para ajudar nas ações de educação alimentar nutricional - explica a mestranda.

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O JOGO
O "Comida de Verdade" é dividido em três níveis: para os anos iniciais do Ensino Fundamental, para os anos finais e para o Ensino Médio. Cada possibilidade aumenta o grau de dificuldade do game. Conforme Marcia, uma das ideias de oferecer diferentes opções foi para incentivar as crianças a se desafiarem. 

- A gente resolveu fazer outros jogos, agora, porque descobrimos que há um mercado. Existem políticas públicas para os games. E os jogos digitais vêm ao encontro das necessidades das crianças e adolescentes - conta a pesquisadora.

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Para ser um jogo inclusivo, os personagens foram desenhados retratando as etnias encontradas no Brasil. Após escolher o personagem, o aluno pode optar pelo nível que quer jogar. No primeiro, precisa colocar alimentos na mochila. Aqueles in natura e minimamente processados somam mais pontos. Os processados e ultraprocessados diminuem a contagem final. No segundo, o estudante precisa montar uma refeição - lanche ou almoço - e fornecer uma bebida para o cliente. O objetivo segue o mesmo: quanto mais saudável o prato montado, mais pontos serão montados.  

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Por fim, o terceiro nível traz uma espécie de jogo da memória, em que o jogador precisa encontrar as cartas iguais. Aquelas que trazem alimentos saudáveis somam mais pontos.

- Nós sabemos o quanto as crianças e famílias tem acessado os jogos. Agora, percebemos o quanto ele vai ser importante neste momento de pandemia, com as aulas acontecendo de forma remota - afirma a orientadora de Marcia, Franceliane.

O jogo está disponível para computador e celular.

EQUIPE 

  • Nicholas Doviggi Meyer - Game designer e gerente de projeto
  • Marianne Machado - Artista e designer gráfico
  • Gabriel Rodrigues Felipetto - Programador

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