data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
O temporal que atingiu Santa Maria no começo do mês ainda tem efeitos sentidos. Na Escola Municipal Sergio Lopes, no Bairro Renascença, um poste foi atingido e deixou o prédio sem luz. O problema se estende por mais de duas semanas. Enquanto isso, os serviços e as aulas seguem, mas apenas da forma que dá nas condições atuais.
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As dificuldades são maiores na Educação Infantil. As salas ficam em uma área coberta, onde a luz solar chega menos. Além disso, para esquentar mamadeiras, tem que ser uma por vez no fogão. A merenda fica, agora, em um freezer da Colégio Antônio Alves Ramos. Todos os dias, funcionários da escola precisam ir a pé ou com o próprio veículo buscar.
- A gente decide, por volta das 6h, se vai ter aula, caso o dia esteja claro. Se é possível, os alunos vêm, e abrimos todas as janelas. A Educação Infantil é mais difícil. Não tem muita luminosidade, sofre bastante. Qualquer dia nublado não dá para dar aula. Já é um tempo em que as crianças poderiam ficar o dia inteiro, mas não conseguimos atender por falta de luz elétrica. Não temos como aquecer mamadeira ou comida - conta a diretora, Andreia Schons.
Nas turmas mais avançadas, as aulas foram encurtadas. Às 16h30min, os estudantes são liberados, uma hora mais cedo. As turmas utilizam apenas duas salas, com janelas maiores e mais iluminação natural. O quadro fica com pouca visibilidade sem as lâmpadas. Para enxergar o próprio caderno, os alunos tem dificuldades.
- As crianças dos anos finais, adolescentes, têm o período reduzido. Depois desse horário, é difícil ficar na sala por causa da luminosidade. O sol baixa, e a gente não consegue visualizar direito. Vai ficando escuro e difícil para escrever. Sentimos muito porque viemos do retorno, preparando a escola, e os desafios já são muitos e aumentam - lamenta.
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CONSERTO
Desde o dia 8 de setembro, a escola aguarda o reparo da rede elétrica. Há alunos que dependiam da rede de internet da Sergio Lopes para acessar conteúdos das aulas e agora tiveram o acesso ainda mais dificultado.
No dia seguinte, um novo ofício foi encaminhado à secretaria de Educação. A escola ficou apenas em atendimento remoto pela impossibilidade de ter atividade presencial. Um terceiro ofício também foi enviado para solicitar reforço na segurança da escola, que fica na escuridão e sem tranca do portão eletrônico à noite.
Em nota, a prefeitura afirma que trata do assunto com prioridade. Nesta sexta-feira, uma empresa foi até o local vistoriar a demanda. Entretanto, a proposta foi considera cara pelo Executivo. Agora, com base em uma planilha orçamentária para contratar uma empresa de forma emergencial, a secretaria segue em contato com outras empresas para firmar contrato.
Ainda conforme a nota, o que foi danificado pelo temporal foi o transformador de um poste externo à escola. Já segundo a direção, não há como saber exatamente o que estragou, uma vez que não se tem como ligar os aparelhos para verificar.