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VÍDEO: 'a Ulbra pode fazer diferença onde está', diz reitor em visita a Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcelo Oliveira (Especial/Diário)

O reitor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Thomas Heimann, visitou Santa Maria na última semana. Na passagem pela cidade, ele esteve no campus da instituição para acompanhar a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Foi a terceira visita com este objetivo.


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Além disso, Heimann visitou a sede do Diário. Junto dele, esteve o reitor do campus de Santa Maria, o professor Mauro Luiz Cervi e o professor Adriano Chiarani da Silva.

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A semana passada marcava os 500 anos da Reforma Protestante, de Martin Lutero, e que criou o movimento religioso que rege a gestão e ensino da Ulbra. Sobre isso e o planejamento para os 50 anos da instituição, Heimann conversou com a reportagem.

Diário - Como está a implementação do PDI da Ulbra em Santa Maria?

Thomas Heimann - Na verdade, essa é a terceira visita da atual gestão. Ela tem o motivo especial, que são os seminário de acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nosso PDI trabalha excelências acadêmica e administrativa. Os seminários buscam escutar a comunidade acadêmica, bem como a própria comunidade externa. A instituição não existe para si, mas para servir à comunidade. É uma ideia de gestão democrática, participativa e colaborativa, no sentido de analisar aquilo que está bom, o que pode melhorar e as fragilidades da instituição. É um processo contínuo. Nosso PDI tem a vigência de 2017 a 2022, estamos caminhando para o último ano, já pensando na construção do outro PDI. E na verdade não será outro, mas uma consolidação daquilo que vem sendo realizado, principalmente no modelo pedagógico.

Diário - E o planejamento para o aniversário de 50 anos da instituição?

Heimann - 50 anos é uma marca muito bacana. Estivemos na semana de 500 anos da Reforma Protestante, que é um movimento que nasceu em uma universidade e teve na educação um de seus pilares. A nossa Ulbra é uma instituição confessional e ligada a um movimento de igreja e tem esse elemento de estar inserida na comunidade, buscando na educação o progresso da sociedade. Nós tivemos os 49 anos, e uma série de atividades está sendo planejada para marcar o quanto a Ulbra tem, na sua história, marcado comunidades, dentre as quais está Santa Maria. A Ulbra teve um processo de interiorização do ensino. Ela nasce em Canoas, uma escola de educação básica, se torna uma faculdade, se fortalece e busca uma projeção. Vai a Manuas, Santarém, Palmas, diversos municípios do Rio Grande do Sul. Santa Maria, por ser uma cidade com marca de universidades, a Ulbra achou importante colocar uma unidade no município e participar deste processo importante para o progresso na sociedade.

Diário - Sobre essa identidade, qual o diferencial de Santa Maria no olhar da Ulbra?

Heimann - Existe essa identidade de Santa Maria como cidade universitária. A Ulbra não podia deixar de estar aqui, porque acreditamos que temos um modelo pedagógico que é diferencial. A Ulbra pode fazer diferença onde está, oferecendo à comunidade um modelo pedagógico que pode capacitar futuros profissionais e os qualificando para o mercado de trabalho. Sendo uma cidade universitária, a Ulbra acha que tem a contribuir justamente para consolidar Santa Maria como uma cidade que tenha esse viés da educação como uma de suas centralidades.

Na primeira visita, foi mais no sentido de conhecer o campus e escutar todos os colaboradores. No segundo momento, colocamos um plano de ação, porque a Ulbra vem trabalhando, desde o ano passado, com um modelo de gestão e resultados. Dois modelos são importantes: a busca da viabilidade e autossutentabilidade cada um dos campi, bem como a consolidação do nosso modelo pedagógico baseado em competências. 

Diário - Como explicar o modelo da Ulbra?

Heimann - O modelo hoje da universidade é chamado de "modelo disruptivo", que busca sair da ideia do conhecimento como centralidade. A Ulbra busca desenvolvimento de competências. O conhecimento é apenas uma das competências desenvolvidas na formação de futuros profissionais. O conhecimento, junto com habilidades, atitudes e valores, vai dar ao futuro profissional o protagonismo na busca de entrar no mercado de trabalho, fazer a diferença onde se está e, como diria o próprio reformador Martin Lutero, que é a base, construir uma sociedade mais ética, justa e progressista

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