retomada das vendas

Vacina ajuda a impulsionar o comércio de Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Lojistas percebem aumento gradual de público, tanto em shoppings como no comércio de rua. Santa Maria tem 60% da população adulta vacinada com uma dose

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, o comércio de Santa Maria começa a sentir sinais de retomada do consumo. Com mais de 113 mil pessoas vacinadas com a primeira dose, o que equivale a mais de 60% da população adulta da cidade, as pessoas se sentem mais seguras para comprar algo e até mesmo se comprometer em uma compra parcelada.

A tendência é comprovada em números. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor subiu 4,7 pontos de maio para junho deste ano. Com a alta, o indicador atingiu 80,9 pontos, em uma escala de zero a 200. Esse é o maior valor desde novembro de 2020.

- Viemos observando uma melhora gradual. Tímida, mas gradual. A situação, óbvia, continua crítica, Mas essa sensação de confiança é o que faz as pessoas voltarem a consumir. Existia consumo que estava represado há muito tempo - diz Marcio Rabelo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas.

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A superintendente do Shopping Praça Nova, Heliane Simones, desta o aumento do movimento no local, principalmente do público idoso, que já está imunizado com as duas doses da vacina.

- Muitos lojistas vêm nos relatando, principalmente no mês de maio, esse crescimento nas vendas. Está sendo bem positiva. A gente percebeu que, com o avanço da vacinação, o crescimento das vendas ocorre de forma conjunta com o movimento - afirma Heliane, que salienta todos os cuidados de prevenção adotados pelo shopping.

DELIVERY
Mesmo com o aumento do movimento, lojistas relatam o crescimento, ainda contínuo, de vendas realizadas pela internet. Para muito deles, essa prática veio realmente para ficar.

- Já estava tendo um crescimento considerável. Era algo que estava para acontecer, mas ocorreu uma elevação exponencial. A pandemia só acelerou esse processo - avalia Rafael Kliemann, sócio-proprietário da Athena Livraria.

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PEQUENOS AINDA ENFRENTAM DIFICULDADES
Apesar da reabertura da economia e da diminuição das restrições nos municípios, o percentual de empresas que ainda registram perdas no faturamento continua inalterado desde fevereiro no país. O índice, de 79%, é o pior desde julho de 2020, quando 81% dos pequenos negócios revelavam perda de receitas.

O dado é resultado da 11ª edição da pesquisa O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento também revela que, na média, as pequenas empresas estão faturando 43% menos do que o registrado antes da pandemia, o pior resultado desde julho do ano passado (45%).

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De acordo com o estudo, o número de empresas que atuam em locais com restrição para o funcionamento caiu de 54%, em fevereiro de 2020, para 32%, em maio. Já a quantidade de pequenos negócios operando (com ou sem mudança) se manteve estável em 80% no mesmo período.

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