Foto: Marcello Casal Jr (Agência Brasil)/
O presidente Jair Bolsonaro
(PSL) afirmou, ontem, que o governo vai corrigir a tabela do imposto de renda do ano que vem pela inflação.
- Hoje em dia o imposto de renda é um redutor de renda. Eu falei com o (ministro da Economia) Paulo Guedes que este ano, no mínimo temos que corrigir de acordo com a inflação, a tabela do ano que vem - declarou Bolsonaro, em entrevista ao programa do jornalista Milton Neves, da Rádio Bandeirantes.
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Bolsonaro disse que passou
a Guedes a orientação para que, "se possível", também se amplie o limite de dedução que os contribuintes podem ter com gastos de educação e saúde.
- É a orientação que eu dei para ele. Quero que ele cumpra. Orientação não é ordem, mas pelo menos corrigir o imposto de renda pela inflação, isso com certeza vai sair - afirmou o presidente da República.
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Em um estudo de janeiro deste ano, o Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) calculou que, desde 1996, a defasagem média acumulada na tabela do
imposto de renda é de 95,46%.
- A não correção da tabela do IR pelo índice de inflação faz com que o contribuinte pague mais imposto de renda do que pagava no ano anterior - justificou o Sindifisco, em seu estudo.
Na entrevista à rádio, Bolsonaro tratou ainda da reforma da Previdência, principal prioridade da equipe econômica comandada por Guedes. Segundo ele, a mudança no sistema de aposentadorias é "a grande vacina" que o Brasil precisa no momento.
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Ainda na pauta econômica,
Bolsonaro defendeu medidas na área de combustíveis. Após reafirmar que "não tem ingerência" na política de preços da Petrobras, o presidente defendeu que
os usineiros possam vender etanol diretamente para os postos de gasolina, sem a necessidade de intermediação de uma distribuidora.
Segundo Bolsonaro, isso pode diminuir o preço do litro do etanol em 20 centavos, aumentando a competitividade desse combustível em relação à gasolina.