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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Aos poucos, o preço da gasolina começa a se aproximar dos patamares que eram praticados no início do ano em Santa Maria. Em razão da Covid-19 e da baixa demanda de petróleo no mercado internacional, o preço do litro chegou a custar R$ 3,94 em maio, com as seguidas reduções da Petrobras. Cinco meses depois e com sinais de reaquecimento da economia, tanto no Brasil quanto no mundo, o preço médio cobrado por litro na cidade está em R$ 4,68 - uma alta de R$ 0,13 em relação à última pesquisa realizada pelo Diário, em 25 de agosto.
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Nos 30 postos de combustíveis que foram visitados pela reportagem na quarta-feira, o preço do litro variava R$ 0,34, podendo ser achado entre R$ 4,55 e R$ 4,89. Considera-se, em todos os casos, o preço com pagamento à vista, seja em dinheiro ou cartão de débito. Compras no cartão de crédito podem ter acréscimo. Veja os preços:
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O último reajuste da Petrobras
ocorreu na sexta-feira passada, com alta média de 4% da gasolina nas refinarias, o que equivale a R$ 0,07 por litro. O diesel ficou 5% mais caro. Conforme a estatal, o preço praticado nas refinarias correspondeu, entre julho e agosto, a 30% do preço final da gasolina vendida nos postos.
- Estamos retomando o movimento. O pessoal está se movimentando. A gasolina subiu um pouco e isso atinge diretamente o consumo - aponta o subgerente do Posto Santa Lúcia da BR-287, Rogério Gonçalves.
Com o ganho diretamente atrelado ao preço da gasolina, o taxista Ronaldo Panta, 52 anos, diz que o preço praticado é um dos maiores desde o início do ano na cidade. E faz uma crítica:
- Está um absurdo, mas eu tenho que rodar, não tem o que fazer. Só acho injusto quando os postos sobem o preço, mesmo tendo gasolina nos estoque.
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O diesel registrou variação de apenas R$ 0,01 entre os preços praticados na quarta-feira e no final de agosto. Em média, o litro está sendo vendido por R$ 3,47.
- O preço está alto e o frete não acompanha isso. É muito complicado - reclama o caminhoneiro Ronaldo Ramos
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