efeito da pandemia

Maioria dos minimercados gaúchos tem queda no faturamento

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Cerca de 63% dos minimercados do Rio Grande do Sul registraram queda no faturamento durante a pandemia. O dado foi apresentado por uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), realizada entre 30 de setembro e 20 de outubro.

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De acordo com economista-chefe da entidade, Patrícia Palermo, o levantamento contraria o senso comum e mostra que, mesmo sem precisar fechar nos últimos meses, por serem considerados serviço essencial, os minimercados sofreram bastante. Os estabelecimentos vivem, em grande parte, da venda por conveniência, ou seja, do consumidor que passa pela rua e faz uma compra pequena por necessidade de momento. Com menos gente circulando devido ao isolamento social, a receita caiu (veja os dados detalhados abaixo).

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A pesquisa ouviu proprietários de 385 estabelecimentos do Simples Nacional, regime tributário simplificado para empresas de menor faturamento. As cidades participantes foram sorteadas. Segundo a economista, os dados refletem o cenário geral do setor. Em Santa Maria, há 118 minimercados registrados na prefeitura.

- Foi divulgado que a venda de alimentos cresceu na pandemia, mas esse apontamento não vale para os minimercados. Muitas pessoas, inclusive, deixaram os minimercados para consumir volumes grandes nos supermercados. Dessa forma, para não se expor muito na pandemia, os clientes vão menos vezes às compras - explica Patrícia.

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SOLUÇÕES

Entre os entrevistados, 61,5% disseram ter implementado alguma medida para evitar perdas financeiras. Entretanto, apenas 18,2% admitiram ter alterado a força de trabalho, com demissões, redução de salários ou suspensões de contrato.

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- É difícil prever o cenário da economia nos próximos meses, mas podemos adiantar que as empresas que tiveram maior capacidade de se reinventar, terão vida mais longeva. Para sair da crise, os minimercados precisam se adaptar, oferecer novos serviços e criar novas formas de contato com os clientes - sugere a economista.

No total, 60% dos pesquisados pela Fecomércio afirmaram esperar uma melhora nas vendas nos próximos seis meses.

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RESUMO

  • O levantamento da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS) foi realizado entre 30 de setembro e 20 de outubro com minimercados de todo o Estado
  • A pesquisa mostrou que, mesmo sem precisar fechar nos últimos meses, por serem considerados serviço essencial, os minimercados sofreram com a crise
  • Santa Maria tem 118 minimercados registrados

*Colaborou Rafael Favero

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