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Luiz Carlos Heinze fala das finanças do estado e do país em Santa Maria

Joyce Noronha

Foto: Renan Mattos (Diário)

O senador Luis Carlos Heinze (PP) esteve hoje Santa Maria para participar do "Meio-Dia em Pauta, Almoço e Negócios", promovido pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), que ocorreu no Itaimbé Palace Hotel. Na ocasião, o parlamentar pontuou questões sobre a situação financeira do Estado e do país, e apresentou potenciais econômicos do Rio Grande do Sul. 

Antes de responder a perguntas do público, o senador apresentou, em cerca de 40 minutos, algumas situações que tem se deparado pelo país, enquanto cumpre agenda de trabalho. Ele contou que levou demandas de diversos setores de produção do Brasil ao secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. Neste ponto, Heinze salientou que a forma que o governo federal trabalha, por meio de instruções normativas, portarias, decretos e as normas regulamentadores (NRs), "atrapalha o processo produtivo" do país, mas ponderou:

- Não é nada contra o trabalhador, mas é em favor do próprio trabalhador - finalizou, recebendo aplausos dos presentes. 

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REFORMAS 

Após ser aberto espaço para questionamentos da plateia, o senador falou sobre a reforma da Previdência, em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que a reforma é necessária e garantiu que será aprovada. Contudo, Heinze disse que algumas mudanças serão feitas no texto durante o período de negociações. 

Além disso, contou que, hoje, vai com o secretário da Receita, Marcos Cintra, conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), sobre a reforma tributária. O parlamentar afirmou que a proposta é que, enquanto a Câmara dos Deputados trate da reforma da Previdência, o Senado comece a discutir a tributária. 

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AS FALAS DO SENADOR

Bolsonaro

"O presidente Bolsonaro conseguiu ganhar as eleições vendendo a esperança ao povo brasileiro. Essa esperança chegou e o resultado veio nas urnas"

"O pessoal está um pouco impaciente em relação ao nosso presidente Bolsonaro. Quero dizer que as coisas mudaram, estão mudando para a melhor. A gente pode ver que nos governos passados, Fernando Henrique Cardoso, com o PT, e até com o Michel (Temer), o problema estava nas pessoas da equipe, que havia corrupção. Do governo Bolsonaro, pode-se queixar de várias, mas não existe esse problema até esse momento" 

"Para vocês entenderem a situação em que o Bolsonaro pegou o país, são mais de R$ 4 trilhões de dívida. Isso é praticamente dois orçamentos da União, dois orçamentos. Quase 14 milhões de desempregados. Essa é a herança que o Bolsonaro recebeu" 

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Reforma Trabalhista

"Aos empresários, questões trabalhistas, nós conseguimos votar, ainda com o Michel (Temer), a Reforma Trabalhista. Foi um avanço, mas muito mais coisas ainda precisam acontecer"

"As coisas acontecem e podem acontecer, mas é diferente na questão trabalhista, é diferente na questão ambiental. Tudo tem um processo. E o outra, o presidente Bolsonaro fala com o ministro Paulo Guedes, que fala com o secretário do ministro, com o diretor do ministro... Tudo ok, funciona. Agora o terceiro, o quarto, o quinto escalão, trava o processo. Por quê? Grande parte desse pessoal é ligado às esquerdas e não quer que as coisas andem. E tem interesse que o Brasil dê errado. Eu não consigo resolver esse impasse da noite para o dia. Então é isso que eu quero dizer para vocês, paciência, por que as coisas estão se encaminhando para que sejam resolvidas, para o bem do Brasil" 

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Finanças do País

"No Brasil, nós temos R$ 680 bilhões que os Estados devem para a União, mas tem a tal de Lei Kandir, que nós temos em torno de R$ 570 bilhões, que a União não paga para os Estados. Fizemos um debate, senadores e o ministro (da Economia) Paulo Guedes. Vou fazer outra reunião com os governadores para debatermos esse assunto. Vamos pegar os Estados devedores e fazer uma negociação" 

Finanças do Estado

"Resolvendo esse impasse, que queremos resolver esse ano, o que acontece? A situação do Estado vai ficar normalizada. Vai poder pagar os funcionários em dia. O brigadiano, o professor... Vai poder repassar os recursos da saúde, para investir na segurança"

"Nós vamos fazer tipo uma compensação. O Rio Grande do Sul tem de R$ 53 bilhões, ou R$ 54 bilhões a receber da Lei Kandir, e deve R$ 67 bilhões. É um jogo político" 

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