Campanha estadual

Lojistas defendem liberdade e ampliação do horário do comércio

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 

Em meio à pandemia do novo coronavírus e restrições das atividades econômicas, a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) lançou, no final de julho, a campanha "O comércio quer trabalhar". A entidade reúne 546 mil estabelecimentos em todo o Estado, que empregam 1,5 milhão de trabalhadores e são responsáveis por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho.

Um dos vices-presidentes da Fecomércio e presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) de Santa Maria, Ademir José da Costa, relata a dificuldade que o setor enfrenta devido à restrições quanto ao horário do funcionamento das atividades econômicas em Santa Maria.

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- Estamos trabalhando com muitas limitações. A bandeira laranja (no modelo de distanciamento controlado do governo do Estado) já nos obriga a trabalhar com 50% dos funcionários. O município ainda nos restringe a trabalhar durante seis horas. Ou seja, temos uma punição estadual e mais uma municipal. Há uma perda da liberdade econômica - relata Costa, ao enfatizar a dificuldade que o setor, mesmo com as lojas abertas, está enfrentando.

O dirigente ressalta, ainda, que a Fecomércio não é contra o modelo de distanciamento controlado do governo do Estado, mas sim das restrições das atividades econômicas:

- Para a Fecomércio, não interessa as cores das bandeiras. O que queremos é que possamos manter as empresas trabalhando com todos os protocolos de controle de saúde e higiene. Isso o comércio já está fazendo em Santa Maria.

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Segundo a Fecomércio, fechar as atividades econômicas não é a solução e isso já teria destruído mais de 120 mil empregos formais no Rio Grande do Sul. "E novas demissões virão, pois muitas empresas estão deixando de existir. São empresas que empregam. Reforço: não estamos em lados opostos. A vida está acima de tudo", escreveu o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, em artigo publicado pelo Diário na última quinta-feira.

EMPREGOS
A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Maria, Marli Rigo, ressalta que a flexibilização do horário do comércio na cidade pode oportunizar a manutenção de empregos no setor.

- O horário precisa ser flexibilizado, mas o principal propósito é que não aconteçam mais demissões. Quando acabar o tempo que se tem de pausa entre as equipes, com seis horas, não temos como colocar todas as pessoas para retornar. Não queremos que haja demissão - relata Marli. 

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