O indicador usado para o reajuste anual de boa parte dos contratos de aluguel atingiu a marca de 10,04% no acumulado dos últimos 12 meses, que é o parâmetro para calcular os novos valores de locação. Desde setembro de 2016, quando ficou em 10,66%, ele não superava a casa de dois dígitos - antes disso, naquele ano, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) chegou ao máximo de 12,21%.
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No final de 2016 e ao longo de 2017, a inflação medida pelo IGP-M foi reduzindo gradualmente, devido à crise na economia, chegando a ficar no negativo, no acumulado de 12 meses, a partir de junho do ano passado. Como muitos contratos preveem que, em caso de deflação do IGP-M, seja usado outro indicador para corrigir os preços, os aluguéis não baixaram - exceto em casos de negociação entre proprietários e inquilinos. O índice seguiu no negativo até fevereiro de 2018, voltando a ficar no positivo, no acumulado de 12 meses, a partir de março. Desde então, vem em franca escalada.
Só no mês de setembro, a alta foi expressiva do IGP-M, com 1,52%. Foi mais do que o dobro do aumento de agosto, de 0,7%. Com isso, no acumulado dos nove primeiros meses desde ano, totaliza 8,29%, e 10,04% nos últimos 12 meses.
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A alta dos combustíveis, que foi de 8,21% em setembro, foi o principal motivo para a alta expressiva do IGP-M.
O grupo Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,75% em setembro, ante 0,83% em agosto, e o grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,53%.
VARIAÇÃO DO PERCENTUAL NO ACUMULADO DE 12 MESES
- Janeiro: -0,41%
- Fevereiro: -0,42%
- Março: 0,20%
- Abril: 1,89%
- Maio: 4,26%
- Junho: 6,92%
- Julho: 8,24%
- Agosto: 8,89%
- Setembro: 10,04%