Horticultura

Fruta physalis é opção de renda extra no campo

Diogo Brondani

Uma fruta que tem um sabor exótico, é procurada para pratos refinados, doces gourmet, que também é utilizada pela indústria farmacêutica e cosmética, está sendo trabalhada para que seja mais uma fonte de renda para agricultores da região. É a physalis, pequena notável que vem ganhando espaço principalmente devido ao alto valor de mercado e retorno rápido aos produtores. Técnicas de manejo e produção da planta foram repassadas a cerca de 200 pessoas que participaram da 1ª Tarde de Campo em Horticultura realizada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na tarde de segunda-feira.

*** 01/14Lauro-Planta Exotica Physalis 1 ***Professora de artesanato, Luciane Silva, decide virar agricultora para planta physalis, uma fruta exótica, em propriedade no distrito de São Valetin. Para o cultivo da desconhecida plantinha, ela pediu ajuda da Emater que topou o desafio
Fruta physalis: preço do quilo chega a custar R$ 30Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

– O foco é fomentar o cultivo na região. Por isso, ensinamos técnicas básicas de mudas, adubação, controle de pragas e colheitas visando uma boa produtividade – diz a coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão em Horticultura da universidade, professora Natalia Teixeira Schwab.

Mercados abrirão em 5 feriados até o final do ano

Segundo a professora, as mudas são feitas a partir do plantio de sementes retiradas dos frutos, e, após a germinação das mudas produzidas em estufas, quando a planta apresenta de 3 a 4 folhas, é transferida para o campo. Depois de cerca de 130 dias, já é possível colher os primeiros frutos. A colheita é feita de forma escalonada. O valor de comercialização chega a R$ 30 o quilo.

 Conforme o professor do departamento de Fitotecnia da UFSM, Nereu Augusto Streck, a tarde de campo trouxe ainda aos produtores informações para produção de hortaliças, como alface, e de flores como o gladíolo, chamado de Palma de Santa Rita. Na primeira, a principal técnica foi a de plantio direto de alface, onde a palha do cultivo anterior de outras plantas ajuda no combate à erosão do canteiro, serve como adubo natural ao solo. 

1ª Tarde de campo em horticultura realizada na UFSM na tarde de segunda-feira, 30 de outubro
Mais de 200 pessoas, entre produtores rurais, extensionistas e alunos da instituição, participaram da tarde de campo realizado na UFSMFoto: Divulgação / Arquivo pessoal

Já no caso do gladíolo, foram repassadas práticas de manejo, plantio, capina e colheita. Todos visando contribuir com a renda do produtor. Além de agricultores de diferentes municípios da região, a 1ª Tarde de Campo em Horticultura contou com a presença de alunos das áreas rurais da UFSM e extensionistas da Emater que ficaram responsáveis por disseminar as técnicas e informações nas suas áreas de atuação. 

A UFSM tem um Setor de Horticultura. O telefone de contato é (55) 3220-8467.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Apostas para a Mega da Virada já podem ser feitas

Próximo

Obra da Faixa Velha está parada há quase um mês e não há prazo para retomada

Economia