coronavírus

Entidades afirmam que não há risco de desabastecimento em supermercados

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 

A falta de produtos nos supermercados em função da pandemia de coronavírus está, por hora, descartada em Santa Maria. Tanto a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) quanto o Sindicato do Comércio de Gêneros Alimentícios da cidade (Sindigêneros) afirmam que existe estoque suficiente de mercadorias.

 Nos últimos dias, uma verdadeira corrida aos supermercados é vista em muitas lojas, que registraram aumento considerável no movimento.

- Não há, até agora, nenhuma notícia de falta de alimento e nem se acredita nisso. Todos os mercados da cidade estão bem abastecidos de mercadorias. Esse risco nós não corremos - ressalta Eduardo Stangherlin, presidente do Sindigêneros.

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Para evitar a aglomeração de clientes em alguns horários, supermercados da cidade estão oferecendo o serviço de vendas por telefone. O sistema funciona somando-se à comercialização pela internet, que alguns empreendimentos já disponibilizam aos usuários.

- Isso facilita a vida da pessoa que não quer sair de casa. É mais uma alternativa - explica o presidente do Sindigêneros.

Stangherlin afirma, ainda, que o único produto que falta nos supermercados é justamente o mais eficaz na hora de evitar o contágio com a Covid-19: o álcool gel. Pelo aumento expressivo da demanda em poucos dias e por ser considerado uma mercadoria de baixa rotação, o estoque acabou na maioria das lojas.

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A Agas também afirma que não há risco de faltar produtos nos supermercados de todo o Estado. Segundo o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, a ausência de alguns itens em supermercados maiores, que provocou a sensação de falta de produtos, foi resultado do crescimento atípico da demanda.

- Alguns itens registraram em algumas horas a venda programada para uma semana. Por mais eficientes que as empresas sejam, não há como reabastecer as gôndolas nesta velocidade - explicou.

Em princípio, o horário de funcionamento dos supermercados segue inalterado.

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