Desenvolvimento

Distrito Industrial com lotação máxima até o fim do ano

Juliana Gelatti

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Até o fim de 2015, a prefeitura quer ter todos os lotes da área atual do Distrito Industrial (DI) de Santa Maria ocupados ou destinados a empresas interessadas. Ainda restam cerca de 10 lotes desocupados, e o planejamento da secretaria de Desenvolvimento Econômico é realizar licitações para a concessão dos terrenos a cada dois meses.

Porém, quando a meta for cumprida, o novo desafio será regularizar a ampliação do DI, que ocupará uma área igual a atual. Enquanto isso, empresários seguem reivindicando investimentos na infraestrutura. Na quinta-feira, foram assinados sete contratos para a implantação de novas empresas e regularização de lotes antigos.

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A secretaria de Desenvolvimento Econômico trabalha em duas frentes: na busca por recursos para melhorar a infraestrutura da primeira parte do DI e na desburocratização em relação à destinação dos lotes a empresas e negociação com o governo do Estado para regularizar a área em anexo, que nem escritura imobiliária tem.

— Fomos procurados por pessoas do governo estadual, que visam regularizar assentamentos de produtores rurais. Como os documentos são bem antigos, havia divergências, com dados atuais, já que agora tudo é georreferenciado. Com isso, teremos a escritura da área no nome da prefeitura, sem a qual não podemos fazer nada — diz o secretário, Jaques Jaeger.

Em janeiro de 2010, o DI foi municipalizado, e os empresários já instalados no local viram na mudança um sinal de melhorias mais rápidas. Mas, na realidade, a infraestrutura não andou conforme o esperado.

— Muitos estão bastante desmotivados, porque acharam que aceleraria o processo. Mas não estamos tendo o retorno. Continuamos mobilizados para cobrar essas melhorias e dispostos a fazer parcerias com o poder público para agilizar esses investimentos, como foi feito no aeroporto, com a Cacism — afirma o presidente da Associação Distrito Vivo, Leonardo Veiga.

A prefeitura reconhece que a infraestrutura é um dos gargalos do DI. Uma alternativa seria fazer as parcerias público-privadas, como a que está em andamento com a Sultepa. A empresa porto-alegrense, que está trabalhando na obra da travessia urbana, fez um convênio com a prefeitura para executar a terraplanagem em cerca de 10 hectares do DI, nivelando alguns lotes. A terra retirada será usada na obra de duplicação da BR-287.

Outro avanço que vem ocorrendo aos poucos é a desburocratização para a instalação de empresas. Há cerca de três anos, o tempo de tramitação estimado para a conquista da área era de quase um ano. Hoje, é de 60 dias, mesmo com a realização de licitação, conforme a lei obriga.

Um caso emblemático de espera por uma área é o da SR Engenharia. Depois de 20 anos desde a primeira tentativa, a indústria santa-mariense de estruturas para beneficiadoras de arroz e elevadores hidráulicos de passageiros assinou na quinta-feira o contrato para aquisição de 47 mil metros quadrados.

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