Conta de luz e medicamentos terão reajuste neste mês

Foto: Germano Rorato (Diário - Arquivo 06/04/2016)

Além do calendário de pagamento do IPVA por final de placa, que acaba pesando no orçamento para quem tem veículos, abril ainda reserva dois reajustes de produtos importantes nos gastos de muitas famílias.

O primeiro é o reajuste dos medicamentos, que deve ficar em 2,38%, segundo foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). A tabela dos reajustes foi publicada no Diário Oficial em 29 de março e prevê reajustes diferentes para três grupos.

O primeiro, em que ficam produtos de maior concorrência, como o Losec (indicado para gastrite), o Benalet (para irritações para garganta) e o Rivotril (para tratamento da ansiedade), poderão ser aumentados até 2,84%. Já o segundo grupo, em que estão antibióticos, analgésicos e anticoncepcionais e que têm concorrência moderada, terão reajuste de até 2,47%. Já o terceiro grupo, dos produtos de maior custo, como medicamentos para AVC isquêmico e remédios antitrombóticos, terá o menor percentual de variação de preços, de 2,09%. 

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O segundo impacto na economia doméstica é a conta de energia elétrica, que tende a ter reajuste acima da inflação para os consumidores da RGE Sul, a partir de 19 de abril. Nos próximos dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) baterá o martelo, mas a tendência é de ser mantido um percentual médio na casa de 25%, que foi proposto pela própria Aneel no início do ano, prevendo 23,73% de alta para consumidores residenciais, de baixa tensão, e 28,25% para empresas e indústrias, que têm rede de alta tensão. O percentual é elevado porque faz parte da chamada revisão tarifária, que é feita a cada quatro anos para manter o equilíbrio financeiro das concessionárias.