alimentos

Alguns produtos retornam mais caros para as prateleiras dos supermercados

Eduardo Tesch


Foto: Renan Mattos (Diário)
Carnes, frutas e verduras voltaram, mas alguns produtos ficaram até 30% mais caros em relação ao período antes da greve

Aos poucos, a rotina começa a voltar ao normal nos supermercados de Santa Maria. A paralisação nacional dos caminhoneiros, que se desmobilizou na última semana, afetou diretamente a distribuição de alimentos em todo o país.

Na última semana, em alguns mercados, faltava carne, leite, ovos, água mineral, além de produtos do setor de hortifrúti. Porém, com o fim da greve, os mantimentos que estavam em falta começaram a reaparecer nas gôndolas.

- Agora está tudo normal, pelo que eu vi estão conseguindo repor as coisas que estavam faltando. Na semana passada, senti falta principalmente de queijo, estava difícil de encontrar. Apesar disso, sou a favor da greve, alguma coisa precisava ser feita - afirmou a técnica em enfermagem Meruza Tagarra.

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Para o presidente do sindicato dos donos de mercados de Santa Maria (Sindigêneros), Eduardo Stangherlin, a tendência é que os produtos que ainda estão faltando nas prateleiras cheguem até o final desta semana.  

- Estamos conseguindo repor aos poucos, mas está dando tudo certo. O principal problema são os produtos derivados de leite e também fatiados, já que as fábricas estavam paradas e eles acabam demorando um pouco mais para normalizar as entregas - informa.

Na tarde desta segunda-feira, o Diário visitou cinco mercados na cidade. A situação que encontramos foi muito diferente da semana passada. No lugar das gôndolas vazias, as frutas e verduras, enfim, faziam a alegria dos clientes.

- Nos primeiros dias, ainda estava faltando algumas coisas, mas agora voltou tudo ao normal. Consegui encontrar tudo que eu estava procurando. A paralisação dos caminhoneiros teve todo o meu apoio, eles representaram todos nós - afirmou o pedreiro Elior Kromar.


Foto: Renan Mattos (Diário)

AUMENTOS
Apesar da normalização na distribuição, alguns produtos chegaram aos supermercados com o preço acima da média. Ontem, encontramos o quilo do tomate sendo vendido por R$ 8 e o quilo da cebola por R$ 7. Antes da paralisação, os mesmo produtos custavam, respectivamente, cerca de R$ 4 e R $ 3.  

- O que aconteceu foi o aumento da demanda e a diminuição da oferta, é inevitável que os preços aumentem em um curto período. Alguns produtos de hortifrúti tiveram uma valorização de 30%. Apesar disso, creio que até o final de semana, os preços do setor de hortifrúti voltem ao normal - diz Stangherlin.

O QUE AINDA FALTA NOS MERCADOS DA CIDADE

  • Carrefour - Alguns produtos orgânicos do setor de hortifrúti ainda estão em falta.
  • Hipo Supermercado - Diferentemente da semana passada, o estoque está completo. No momento em que fazíamos a reportagem, um caminhão descarregava carne bovina.  
  • Supermercado Copetti da Serafim Valandro - Ainda nota-se a falta de alguns produtos congelados.
  • Rede Vivo da Uglione - No açougue, ainda faltam alguns cortes de carne. Segundo o açougueiro, até o final de semana deve estar tudo normalizado. 

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