Foto: Jean Pimentel (Diário)
Como as farmácias estão liberadas a vender alimentos, bebidas e produtos de higiene, limpeza e bazar, os supermercados resolveram pedir a liberação da venda de medicamentos livres de receita em suas gôndolas. O pedido foi feito por Antônio Slongo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e vice-presidente da Associação Brasileira do setor (Abras) ao deputado Jerônimo Goergen (PP), que é relator da Medida Provisória da Liberdade Econômica.
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Segundo a Agas, o pedido é para liberar a venda, sob supervisão de um responsável técnico remoto, dos remédios anódinos, que não têm necessidade de receita médica. São esses medicamentos mais comuns, que já ficam ao alcance de clientes nas farmácias, como paracetamol. Outro argumento da entidade supermercadista é que esses medicamentos já são comprados pelo telefone ou pela internet e não há contato algum com farmacêutico ou especialista. Como a MP tem o objetivo de desburocratizar o comércio, é possível que a ideia vingue.