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'O mercado de eventos, que é tão importante, não teve incentivo', diz empresária

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução (TV Diário)

Em entrevista nesta quinta-feira ao programa Direto da Redação, da TV Diário, a empresária Patrícia Riet, proprietária da Bella Festas, falou sobre o momento econômico vivido pelo setor de eventos, um dos mais impactados pela pandemia. Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.

Diário - Como a empresa está enfrentando a crise?

Patrícia Riet - Na nossa empresa de decoração de eventos, em Santa Maia, com 18 anos de mercado, nunca imaginamos passar um tempo tão longo sem a nossa principal atividade ser exercida. Acredito que antes de entrar nas ações que a gente fez e nas medidas, um dos maiores orgulhos era trabalhar com a celebração da vida e éramos muito satisfeitas com isso. A gente segue tentando manter a alegria de não perder a nossa essência, que é o nosso trabalho. Foram muitas ações que a gente fez ao longo desse ano. Começamos com feirinhas de flores, fomos nos reinventando dessa maneira. Resgatamos uma vontade muito grande de estarmos mais próximos do público, que conseguimos por meio da loja, a Conecta, que a gente criou na pandemia vendo a necessidade das pessoas ao ficarem muito tempo em casa. A loja trouxe a possibilidade de reinventarem seus lares. Muita gente percebeu, ficando mais em casa, que aquele lar não está mais representando, que tinha evoluído ou mudado algo. Antes, a busca era atender grandes eventos e, hoje, é saber a decoração que vai ambientar melhor o dia a dia de casa.

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Diário - Aconteceu uma coisa muito interessante na pandemia, que as celebrações voltaram em casa, sendo mais restritivas. Vocês investiram na em promover festas com um núcleo de pessoas menor?

Patrícia - Eu, que sou da geração dos anos 80, me lembro das festas em casa, com vizinhos, com a família e realmente houve esse retorno. A nossa proposta sempre foi atender a necessidade do cliente. E se ela é, no momento, fazer o evento em casa, que fosse com a melhor maneira e com a melhor energia. Reinventamos salas de estar, em ambientes menores, mas que precisavam de um registro fotográfico. Houve muita reinvenção.

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Diário - Como o governo ajudou? Achou que deveria ter um incentivo maior?

Patrícia - Usamos, no primeiro momento, os recursos de suspensão, redução de carga, todos os recursos que foram disponibilizados nessa modalidade. A Bella atende Santa Maria e região. Tínhamos um quadro de 16 funcionários e, realmente, foi bem desafiador, enquanto empresário, zelar por essas famílias que sempre incentivamos. No momento, tivemos que encaminhar algumas demissões, principalmente com essas três semanas que vieram da última bandeira. Quando parou no primeiro instante, o mercado estava aquecido e ainda tinha energia. Agora, nessa segunda, mais ou menos na mesma época, a máquina já vinha andando devagarinho. Como não houve a manutenção desses recursos, o mercado todo sofreu muito, mas o de eventos, que é tão importante e que emprega tanta gente, não teve uma medida específica. Essa é a questão. Deveria ter tido um incentivo maior para as empresas.

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