A votação da reforma do IPE Saúde aconteceu em sessão extraordinária, na noite desta terça-feira (20). No plenário, 52 parlamentares marcaram presença e o governo Eduardo Leite (PSDB) precisava de 28 votos, mas obteve 36 votos favoráveis ao projeto. E foram 16 votos contrários.
Confira os votos dos deputados:
A favor do projeto
Progressistas
- Frederico Antunes
- Guilherme Pasin
- Joel Wilhelm
- Marcus Vinícius
- Professor Issur Koch
- Silvana Covatti
MDB
- Carlos Búrigo
- Edivilson Brum
- Luciano Silveira
- Patrícia Alba
- Rafael Braga
Republicanos
- Capitão Martim
- Delegado Zucco
- Eliana Bayer
- Sergio Peres
PSDB
- Delegada Nadine
- Kaká D´Ávila
- Neri, o Carteiro
- Pedro Pereira
- Professor Bonatto
- Cláudio Tatsch
PL
- Kelly Moraes
- Paparico Bacchi
PDT
- Airton Artus
- Eduardo Loureiro
- Gerson Burmann
- Luiz Marenco
União Brasil
- Aloísio Classmann
- Dirceu Franciscon
- Dr. Thiago Duarte
Podemos
- Airton Lima
- Prof. Claudio Branchieri
PSD
- Gaúcho da Geral
PSB
- Elton Weber
Novo
- Felipe Camozzato
PTB
- Elizandro Sabino
Contra o projeto
PT
- Adão Pretto Filho
- Jeferson Fernandes
- Laura Sito
- Leonel Radde
- Luiz Fernando Mainardi
- Miguel Rossetto
- Pepe Vargas
- Sofia Cavedon
- Stela Farias
- Valdeci Oliveira
- Zé Nunes
Republicanos
- Gustavo Victorino
PL
- Adriana Lara
PSol
- Luciana Genro
- Matheus Gomes
PCdoB
- Bruna Rodrigues
Governo Leite mostrou a força de sua base
Sob protestos dos servidores que chegaram a bloquear os acessos à Assembleia Legislativa, o governo Eduardo Leite (PSDB) emplacou, mais uma vez, uma vitória com a aprovação da reestruturação do IPE Saúde.
E mostrou a força da sua base, a exemplo do que ocorreu na sua primeira gestão, quando votou medidas amargas para o funcionalismo público estadual, como as reformas da Previdência e administrativa.
Na primeira matéria mais dura para os servidores e de maior resistência neste segundo mandato, inclusive na base do governo, a proposta que aumenta a contribuição dos usuários do IPE e prevê a taxação dos dependentes foi aprovada com ampla vantagem. O governo precisava de 28 votos, mas obteve 36.
Na apreciação do projeto, toda a bancada de esquerda – PT, PSol e PCdoB – e mais alguns parlamentares de direita – PL e Republicanos – se uniram contra a reforma, que passa a valer no mês de outubro.
Protesto do lado de fora
Professores estaduais e atingidos pelas alterações no IPE Saúde, os vereadores santa-marienses Helen Cabral (PT) e Paulo Ricardo Pedroso (PSB) se juntaram a centenas de manifestantes em frente à Assembleia Legislativa, terça-feira (20), para pressionar os deputados a adiarem ou votarem contra o projeto.
Por decisão da Mesa Diretora e dos líderes de partidos, o público foi proibido de acessar o plenário e acompanhar a votação nas galerias e os vereadores não puderam entrar no Palácio Farroupilha. Ficaram do lado de fora.
O parlamentar João Ricardo Vargas (Progressistas), Coronel Vargas, que também havia pedido autorização do Legislativo para ir a Porto Alegre na manifestação, acabou não viajando e participou da sessão da Câmara, na terça.
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