Incluído na pauta e depois retirado na sessão de quinta-feira (11) do Legislativo, o projeto de reajuste geral de 4,62% dos servidores da prefeitura de Santa Maria só será votado após o recesso. A proposta acabou prejudicada, já que estava condicionada à votação também do projeto que repassa a gestão do Fundo de Assistência à Saúde do Instituto de Previdência (Ipassp) para a prefeitura, o que não ocorreu. A oposição barrou a proposição sob argumento de precisar mais tempo para analisá-lo. Junto, viriam para os cofres municipais mais de R$ 30 milhões, recurso que o Executivo utilizaria para pagar a reposição.
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Ao final, o governo Pozzobom (PSDB) retirou os projetos para ajustes, e a revisão não entrará na folha de julho. O Executivo enviou as duas matérias só na manhã de quinta, dando munição à oposição, que decidiu não facilitar a vida do governo na véspera de campanha eleitoral. O clima ficou tenso com bate-boca. Os servidores é que pagaram a conta.
Pré-candidata a vice oficializada
O Progressistas preparou um ato, na noite de quinta-feira (11), com status de lançamento de campanha de pré-candidato a prefeito, mas, na verdade, era para oficializar a ex-secretária de Educação Lúcia Madruga para vice de Rodrigo Decimo (PSDB), que encabeçará a chapa e defenderá o legado de Jorge Pozzobom (PSDB) nas urnas. Será a primeira vez que a legenda em Santa Maria lança uma mulher para a majoritária.
Para valorizar o ato e prestigiar as mulheres do partido, o Progressistas trouxe a deputada estadual Silvana Covatti.
Agenda dividida
Com a agenda apertada pelas demandas devido à situação do Estado, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) aproveitou a vinda à região para tratar sobre as reivindicações da Quarta Colônia, bastante afetada pelas chuvas, e participou, na noite de quinta-feira (11), do encontro de pré-candidatas (foto) do MDB, no Recanto Maestro.
Pela tarde, também em Restinga Sêca, o vice participou da câmara temática da agricultura, que integra o Conselho de Reconstrução do Plano Rio Grande, presidido por ele. Entre as demandas apresentadas pelos prefeitos, estão “a recomposição das receitas, além dos prejuízos infraestruturais em estradas e pontes”, disse o vice em entrevista à Rádio CDN, na sexta-feira (12).
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