Criação de 11 assessores para os vereadores repercute em São Sepé

Criação de 11 assessores para os vereadores repercute em São Sepé

Foto: Divulgação

A apresentação de um projeto para a criação de 11 assessores parlamentares em ano eleitoral na Câmara de Vereadores de São Sepé tem repercutido na comunidade, especialmente nas redes sociais. De autoria da direção do Legislativo, a proposta está em tramitação e deverá ser votada no final deste mês. 

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Se aprovada, além dos sete assessores de bancada, cada vereador terá um assessor parlamentar. O impacto financeiro em 2024 é de R$ 49, 5 mil, incluindo o auxílio alimentação. Presidente da Câmara, o médico Marcelo Neves de Oliveira (MDB) disse que há necessidade de os parlamentares contarem com o trabalho de um assessor específico, uma vez que os sete funcionários das bancadas até atendem ao público, contudo estão mais voltados “a questões burocráticas e de interesses do partido”. Como a maioria das siglas com bancadas tem mais de um vereador, segundo o presidente do Legislativo, o trabalho resulta “insatisfatório” diante da rotina de atendimentos e de reuniões de cada parlamentar.

“Aliado a isso, temos em São Sepé uma demanda muito grande por parte da população, como naturalmente é de se esperar”, afirma Oliveira, enfatizando que o aumento de assessores tem por objetivo “o melhor atendimento em qualidade e quantidade” das reivindicações da sociedade. São tarefas, entre outras, do assessor parlamentar, conforme o projeto, “receber demandas da sociedade de interesse do mandato” e representar o vereador em reuniões, atos e eventos e acompanhar a tramitação dos pedidos administrativos. A função também prevê cumprir “diligências exclusivas do vereador”, contribuir na elaboração da agenda política do parlamentar e receber as respostas aos pedidos de providências e às indicações. 

Nas redes sociais, há questionamentos sobre a criação de um assessor para cada parlamentar em ano de eleição municipal. Sobre as críticas, o presidente da Câmara atribui, justamente, ao fato de ter um pleito logo à frente. “Obviamente que algumas pessoas, em uma atitude meramente eleitoreira, trazem o questionamento: mas e por que no ano de eleições? A resposta é simples e transparente: porque é neste ano que eu sou o presidente. Se tivesse sido antes, teria o feito em outro momento, sem ligação imaginária com o pleito”, afirmou Oliveira, reforçando que o projeto tem o propósito de “atender às necessidades da população”.

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