O avanço da vacinação contra a Covid-19 permitiu uma realidade inimaginável meses atrás, quando o Brasil atingiu o recorde diário de mortes pela doença - em 6 de abril deste ano, o recorde negativo foi de 4.211 óbitos por coronavírus em apenas um dia, sendo que a média móvel bateu no topo negativo em 11 de abril, com 3.109 mortes. No sábado, segundo o consórcio dos veículos de imprensa, o Brasil registrava uma média móvel de 236 óbitos por Covid. Ainda está longe do zero, mas indica o poder da vacinação.
No levantamento, dois Estados estão com média móvel dos últimos 15 dias de zero óbitos diários - é o caso de Acre e Amapá. Já outras 7 unidades da Federação têm somente uma morte por dia de média: Amazonas (que foi palco de um dos piores caos durante a pandemia), Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. Em outros 6 Estados, são duas mortes diárias atualmente: Alagoas, Goiás, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Tocantins. Ou seja, mais de metade dos Estados brasileiros têm média de somente duas mortes por Covid ao dia.
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Os Estados mais populosos são os que ainda têm um número mais expressivo de mortes. São Paulo lidera a lista, com 77 óbitos por dia de média. Mas o que preocupa a volta do crescimento das mortes, com alta de 23%. Depois, aparecem Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que está com média móvel de 20 mortes diárias por Covid-19.
No auge da pandemia, nosso Estado registrou, somente em 16 de março deste ano, 501 óbitos. Na média móvel, o recorde aqui no Rio Grande do Sul chegou em 1º de abril deste ano, com 303 mortes por Covid ao dia. Na comparação entre o início de abril e este sábado, houve queda de 93% na média móvel de mortes diárias aqui no Estado.
Apesar de a maioria dos Estados estarem com os casos e as mortes em queda, a pandemia ainda não acabou. Em sete unidades da Federação, os números estão em alta ou quase estáveis (veja quadro). Isso reforça a importância de seguirmos com os cuidados com a vacinação, uso de máscara e distanciamento.
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