Das 67 universidades federais, 19 confirmam greve de professores

Das 67 universidades federais, 19 confirmam greve de professores

Foto: Karoline Rosa/Sedufsm

​Além da greve de servidores, que começou em todas as 67 universidades em março, agora pelo menos 19 universidades federais estão com movimentos grevistas de professores já aprovados no país.Dessas, em duas, os docentes já estão em greve, em 15 vão cruzar os braços na próxima segunda-feira, e em outras duas confirmaram o início do movimento grevista para maio.


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As informações foram repassadas na quarta-feira (10), pelo presidente do sindicato dos professores da Universidade Federal de Santa Maria, a Sedufsm, Ascisio Pereira dos Reis, que está em Brasília acompanhando as tratativas com o governo federal. 


Por falar nisso, houve reunião dos sindicatos com o governo Lula na quarta-feira, mas sem novidades de propostas de reajuste. Se depender da União, o aumento sai apenas no ano que vem.


Aqui no Rio Grande do Sul, a Universidade Federal do Rio Grande (Furg), em Rio Grande, já está com professores em greve. Já na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), os docentes param a partir da próxima segunda-feira.

 
Na UFSM, os professores aprovaram estado de greve, que inclui, por enquanto, a paralisação dos docentes somente nas próximas terças-feiras, quando haverá assembleias para rediscutir o movimento. Nos demais dias da semana, haverá aulas normalmente. Já os servidores técnico-administrativos em Educação da UFSM estão em greve desde 14 de março, há quase um mês.


Reajuste do salário regional indefinido

A proposta de 2,21% de reajuste no salário mínimo regional, defendida por entidades patronais, foi rejeitada pelos representantes de centrais sindicais, em reunião do grupo de trabalho do Comitê de Valorização do Piso Salarial do Rio Grande do Sul, ocorrida na sede da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional.


Com isso, a secretaria irá mediar o próximo encontro do comitê, que será em 23 de abril, com o objetivo de aproximar e conciliar os índices requeridos pelos dois lados. 


As representações dos trabalhadores defendem que o aumento do piso regional deve ser de 8,45%. O relatório final das negociações realizadas pelo comitê deve ser apresentado pela secretaria ao governador Eduardo Leite até 30 de abril. A partir daí, o Executivo formulará o projeto de lei a ser encaminhado para a Assembleia Legislativa.


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