Em assembleia, professores da UFSM aprovam indicativo de greve para a segunda quinzena de abril

Em assembleia, professores da UFSM aprovam indicativo de greve para a segunda quinzena de abril

Foto: Karoline Rosa/Sedufsm

Uma assembleia geral dos integrantes da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), realizada no início da noite desta quarta-feira (20), aprovou o indicativo de greve da categoria para a segunda quinzena de abril. Além disso, a plenária também aprovou a participação na Paralisação Nacional dos Servidores, que ocorre no dia 3 de abril.


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A plenária foi realizada no Complexo Didático e Artístico (CDA), anexo ao prédio do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), no campus sede da UFSM. Dentre as pautas discutidas estiveram a campanha salarial e o indicativo de greve, que foi aprovado por ampla maioria dos servidores, segundo a Sedufsm.


Com a aprovação, o resultado será levado para uma reunião geral do Setor das Federais, que ocorrerá nesta sexta-feira (22), no Sindicato Nacional Docente (Andes), em Brasília (DF). No encontro, sairá um resultado favorável ou contrário ao indicativo nacional de greve dos professores. 



Motivações

Durante o 42º Congresso do Andes-SN, decidiu-se por discutir a greve em função da ausência do governo à contraproposta da bancada sindical, que foi apresentada no dia 31 de janeiro, para a reposição das perdas salariais.


De acordo com o posicionamento da Sedufsm, "enquanto a categoria docente amarga arrocho de 22,71%, considerando apenas a inflação do governo Temer até o final do governo Lula, o governo manteve a proposta de reajuste de 0% em 2024, e apenas 9% parcelados em 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%). Além de não acatar a solicitação de equiparação de benefícios entre servidores e servidoras dos Três Poderes, para ativos/as e aposentados/as."


Técnico-administrativos da UFSM já estão em greve 

Os servidores técnico-administrativos da UFSM estão em greve há seis dias. Em todo o país, mais de 50 instituições federais já iniciaram paralisações e demandam reajuste salarial de 10,34% em 2024 e nos dois anos seguintes. A última proposta do governo era de 9%, pagos em duas parcelas, em 2025 e 2026. Apesar da movimentação da categoria, até o momento, não ocorreram novas negociações com o governo.


Na UFSM, a maioria das bibliotecas está fechada. Já os serviços essenciais, como Hospital Universitário (Husm) e Restaurante Universitário (RU), estão funcionando com, no mínimo, 30% da equipe, de acordo com índice estabelecido por lei. Na última semana, a Reitoria se manifestou sobre a greve e elencou as atividades que devem ser mantidas com esse percentual mínimo:

  • Tratamento e abastecimento de água
  • Produção e distribuição de energia elétrica
  • Serviço de segurança patrimonial e comunitária
  • Manejo agropecuário e tratos culturais de plantas
  • Assistência médica e hospitalar
  • Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos
  • Captação e tratamento de esgoto e lixo
  • Telecomunicações
  • Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares
  • Processamento de dados ligados a serviços essenciais
  • Atividades médico-periciais


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Maria Júlia Corrêa

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