Deni Zolin

Construtora fará obras para cobrir trincas no aterro do viaduto da Faixa Velha

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Foto: Pedro Piegas (Arquivo Diário)

Começam esta semana e devem durar um mês os trabalhos de selamento das trincas que apareceram, em 2019, nos aterros do viaduto da Faixa Velha de Camobi (ERS-509) com a Avenida Osvaldo Cruz. Segundo a construtora Della Pasqua, mesmo após análises técnicas apontarem que não havia risco de desabamento, a empresa fez questão de contratar um parecer técnico de engenheiros da UFSM, via Fatec, para investigar o caso a fundo e ter certeza absoluta de que não haveria problemas no futuro.

Primeiro, segundo a Della Pasqua, os pesquisadores refizeram os cálculos do projeto do viaduto e constataram que não há risco de queda da estrutura. Eles chegaram à conclusão de que as trincas na face externa do aterro ocorreram porque parte dos blocos do muro foi assentado em cima da estrutura de concreto armado do viaduto, e outra parte, sobre as fundações diretas no solo - em que há diferença de resistência. Com isso, no local onde a estrutura da base de concreto armado era bem mais reforçada, o muro do aterro cedeu menos do que na parte em que a base de concreto era menos reforçada, provocando as trincas. Essa diferença das bases estava prevista no projeto inicial do viaduto.

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A partir disso, a construtora Della Pasqua encomendou outro estudo para verificar o que seria preciso fazer para cobrir essas trincas. Segundo o documento, assinado por dois professores da Engenharia Civil da UFSM, "o relatório anterior de estudos sobre as patologias existentes nas rampas de acesso ao viaduto, realizado pelo corpo técnico da UFSM indicou que o muro não apresenta risco de ruína, sendo uma das recomendações o selamento das trincas verticais existentes nos blocos da face dos quatro cantos da estrutura, conforme mostrado no croqui. Para atender a demanda supracitada é proposta a execução de uma parede de concreto armado, de pequena espessura, vinculada ao muro por pinos. Essa parede tem função apenas de proteção e tamponamento das fissuras."

- Nós, da Della Pasqua, e o Daer seguimos monitorando as trincas por um ano, e elas não aumentaram de tamanho. Apesar de a empresa ter cumprido o que estava no projeto do viaduto de forma fiel, resolvemos pedir as análises da UFSM e autorização do Daer para fazer o selamento das trincas. Esse trabalho foi aprovado pelo Daer e não terá custos para o Estado - afirmou o engenheiro civil da Construtora Della Pasqua, Pedro Della Pasqua Neto.

Onde há as trincas no muro do aterro, será aplicado concreto especial por jateamento, com fibras para garantir maior resistência, que vai cobrir uma largura de 60 cm. Ele terá de 5 a 10 cm de espessura. Como serão colocadas formas para a aplicação, o serviço será feito em etapas e deve levar um mês.

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