Deni Zolin

Obra do Memorial da Kiss pode começar em março ou abril

Obra do Memorial da Kiss pode começar em março ou abril

Foto: Divulgação

Das cinco empresas que concorreram na licitação para a demolição do prédio da boate e a construção do Memorial da Kiss, só três ainda seguem na disputam, pois responderam a questionamentos feitos pela comissão de licitação. Na quarta-feira (28), houve a análise das propostas de preços e a construtora Infa, de Triunfo, apresentou o menor valor, de R$ 4,8 milhões

Porém, segundo o vice-prefeito Rodrigo Decimo, as outras duas construtoras seguem concorrendo e foi aberto prazo de cinco dias úteis para recursos do julgamento da comissão. Portanto, ainda não há uma empresa vencedora da licitação, o que vai ocorrer somente após o prazo de recursos e a homologação do resultado final.

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Decimo diz que, se houver recursos, pode demorar mais ou menos tempo para o julgamento. Mesmo ainda sem ter uma certeza da demora para os próximos passos, o vice-prefeito acredita ser bem possível dar a ordem de serviço e iniciar a obra ainda em março. Em caso de eventual atraso, o início ficaria para abril.

Um dos primeiros trabalhos da vencedora da licitação será demolir o prédio da antiga boate Kiss. Ou seja, a fachada, que foi usada para diversas pinturas e manifestações da AVTSM, está com os dias contados.

Segundo o edital, o custo previsto seria de até R$ 5,4 milhões, com a obra sendo concluída em oito meses.

O memorial

Foto: Divulgação

O projeto arquitetônico foi escolhido em 2018 por meio de um concurso realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS) e a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). A proposta escolhida por unanimidade pelo júri como vencedora foi a do arquiteto Felipe Zene Motta, da empresa Motta e Zene Engenharia e Arquitetura, de São Paulo.

O memorial será construído na Rua dos Andradas, no exato local onde ficam as ruínas da boate Kiss, em que aconteceu o incêndio no dia 27 de janeiro de 2013. O ambiente interno contará com um jardim circular com 242 pilares de madeira, representando cada uma das vítimas da tragédia. Além disso, contará com um auditório, um palco central e espaço para a plateia.

O local também prevê uma sala para a sede da AVTSM, assim como uma sala multiuso para a realização de atividades educacionais e culturais. O projeto de 383,65 m² será feito em um único pavimento, para facilitar a acessibilidade e a manutenção.

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