Foto: Paulo Garcia
Haverá quem diga que Giuseppe Riesgo e o Novo não combinam com o MDB de Robson Zinn e Antonio Carlos Lemos, entre outros. Mais: não faltariam choro, ranger de dentes e dissidências (mais ou menos) silenciosas. Também existirão aqueles que simplesmente não entenderiam, pois Riesgo assumidamente é de direita.
Pode ser. Talvez seja. Mas o fato é que, conforme boas fontes, e já no fechamento desta coluna, estariam avançando as negociações e o MDB local abandonaria possível aliança com Paulo Burmann, do PDT, e abraçaria a postulação de Riesgo, cedendo o nome do vice a ser definido.
Cá entre nós: a se confirmar, o novista tirou a sorte grande. Competitivo? O tempo dirá.
Luneta
Novidade
Organização político-eleitoral nova, as Federações enfrentam a primeira eleição municipal. Tudo é novo, inclusive os efeitos, aliás desconhecidos. Mas o fato é que as três existentes irão unidas, como manda a lei. Sem nomes na Câmara, a PSOL Rede busca eleger o primeiro edil. As outras (Brasil da Esperança e PSDB Cidadania) tentarão no mínimo manter o que já têm, e cujos partidos obtiveram sozinhos.
Novidade II
A grande realidade é que os partidos não têm ideia alguma de como será. A “PSDB Cidadania”, por exemplo, tem três edis, todos tucanos. Como será? Já a Brasil da Esperança tem quatro, três de um partido (PT) e mais um de outro (PC do B). Como se comportarão as rivalidades internas (sim, existem)? É aprendizado a ser feito. E do resultado se saberá, inclusive, como será o futuro das Federações.
A ver navios
Em eleições anteriores, a essas alturas, a reportagem política estaria cheia de “líderes” de pequenos partidos cavando espaço para tentar negociar o apoio a uma das candidaturas protagonistas. Pelo menos isso, aparentemente, acabou. Afinal, não há o que negociar, sequer tempo de rádio e TV para a campanha. Enfim, só poderão oferecer a militância. Se ela existir, ok. Do contrário, ficarão ao vento.
Para graúdos
Na quarta-feira, o secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, esteve na Câmara. Participou de reunião aberta para tratar do transporte coletivo urbano. A linhas tantas, trouxe informação interessante acerca da licitação há trocentos anos prometida. Estuda-se colocar no edital condição que obrigaria a um investimento de R$ 2 bilhões em 20 anos. É dinheiro que não acaba mais, vamos combinar.
Para fechar!
Vem aí um festival de festas de aniversário de políticos/candidatos. O primeiro é Paulo Burmann, dia 5. Jantar por adesão. Mas não te preocupe: você será convidado a se coçar em outras efemérides semelhantes. Em comum o fato de os anfitriões estarem na urna eletrônica em 6 de outubro. Sim, há um caráter de confraternização sincera nos regabofes. Mas é impossível evitar o significado político. Né?
