Claudemir Pereira

Riesgo dá sinais que deixará o Novo e encaminha filiação ao PP


Do ponto de vista eleitoral, mais que ali na esquina, 2024 espreita pelos desvãos, dando conta de que chegou e é mais que hora de algumas definições acontecerem. Pelo centro, Beto Fantinel, do MDB, se apresenta, e está em vias de fechar aliança com o Podemos.



No mesmo caminho, mas com olhos à esquerda (menos) e à direita (mais) avança o governista Rodrigo Decimo, com PSDB e Republicanos como protagonistas. Já à esquerda, afora a dobradinha Valdeci Oliveira (PT) com José Farret (UB), há dúvidas sobre o que farão o PDT de Paulo Burmann e o PSB dos edis Danclar e Paulo Ricardo.

 
Após esse rápido resumo, pode-se dizer que uma situação se encaminha para o desfecho. No caso, a candidatura de Giuseppe Riesgo à prefeitura. E não pelo Novo, que o tornou conhecido, mas pelo Progressistas (PP), partido ao qual, são insistentes os sinais, deverá aderir ainda este ano.

 
Os indícios? Há vários. Um deles pode ser tirado da dificuldade de se saber o que trataram os dirigentes do PP, reunidos na última quarta-feira. A coluna apurou que o partido decidiu formar grupo de trabalho para que inicie, na sequência, diálogo direto com as siglas mais próximas e visando, claro, aliança para a chapa majoritária.

 
No mesmo encontro, decidiu-se programar, ainda para dezembro, reunião do Diretório Municipal. Nela haverá ato de filiação com a presença de graúdos da sigla, inclusive em nível regional. Para quê? Para confirmar a chegada de Riesgo, oriundo do Novo.

 
Não queira que ele confirme, mas a afirmação do colunista se escora também noutro indício. E ele pode ser conferido na imagem que ilustra esta nota. No próximo dia 7, o Novo fará um jantar-palestra na cidade tendo como astros o ex-deputado, hoje cassado, Deltan Dallagnol e os deputados Marcel Van Hatten e Felipe Camozzato. Cadê Riesgo, o “nome do partido” em Santa Maria? Tcham-tcham-tcham-tcham!

 
Tudo isso coincide, inclusive, com outro fato: Riesgo, aconselhado inclusive por seus companheiros, começa a modular o discurso: mantém a sanha anti PT, para agradar os destros mais destros, mas fala em questões da cidade que pretende governar. Afinal, a eleição, ele deve lembrar, é para prefeito, não para deputado.

 
Dito isto, na verdade, resta só uma dúvida à direita: qual o destino do PL? Tanto pode manter a ideia de lançar Ewerton Falk (ou outro nome) à prefeitura, numa disputa que pode ser fraticida, quanto manter-se aliado ao governo. Dele faz parte, mas perdeu espaço político para o Republicanos.


É o que há, na beirada do final de 2023 e já com o ano eleitoral na mira.

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