Claudemir Pereira

O que tanto papeiam, afinal, Fantinel, Riesgo e Pacheco?

O que tanto papeiam, afinal, Fantinel, Riesgo e Pacheco?

Num dia, o deputado estadual licenciado e secretário estadual de Assistência Social, Beto Fantinel, do MDB, senta à mesa, entre outros convivas ilustres, com Pablo Pacheco, vereador e presidente local do Progressistas. Tudo devidamente registrado nas redes sociais, em diversos perfis locais.

 
Isso então, pergunta-se, significa que ambos estão a discutir aliança majoritária para o pleito municipal de 2024, repetindo 2020, apenas que, agora, na mão invertida. Isto é, com o emedebismo de Fantinel na cabeça e o pepismo de Pacheco na coadjuvância?

 
Noutros momentos, tudo também anotado em várias páginas de internet, e informados ao escriba por “perdigueiros” da coluna, há a reiterada aparição conjunta do mesmo Pablo Pacheco, líder maior do PP, e do ex-deputado e autodeclarado pré-candidato a prefeito, pelo Novo, Giuseppe Riesgo. Aliás, os compromissos, um escoltando o outro e vice-versa, não são apenas um, senão distintas ocasiões políticas.

 
Essas circunstâncias indicam, então, que arestas foram aparadas e o PP chancelará mesmo o novista, oferecendo o nome de um vice “cascudo” para garantir etária contrabalança político-eleitoral? Ou, como teria sido uma exigência dos mais veteranos pepistas, Riesgo abriria mão de sua filiação ao Novo, para aderir ao PP, pelo qual concorreria à prefeitura?

 
Por partes. Para começar, é bastante improvável que o trio listado acima esteja junto. Pelo menos no primeiro turno. Não há espaço para todos numa mesma chapa, mantidas as circunstâncias de hoje.

 
Também se pode afirmar que, se ninguém roer a corda, até aqui, a pouco mais de 10 meses do pleito, só há três nomes que, por vontade própria e de seus partidos, e se nada se modificar, estarão na urna eletrônica.

 
A saber, na ordem alfabética: Giuseppe Riesgo (Novo), Rodrigo Decimo (PSDB, a se confirmar a sigla) e Valdeci Oliveira (PT). Os demais, sempre citados, não estão garantidos. São os casos de Beto Fantinel e Paulo Burmann – este do PDT. 


Pode até existir vontade, mas há nada de decisão tomada. Por fim, conversas e papos vão se prolongar, especialmente nos segmentos ainda indefinidos. São, para ficar nos personagens aqui citados, os casos de MDB e PP. Fantinel, se diz (mas ele não confirma na frente de um repórter), quer concorrer. Desde que não seja sozinho e, mais que isso, com parceria convincente e bem nutrida – de militantes e troco partidário.

 
Já o Progressistas, na verdade, tem poucas opções, na medida em que, embora da boca pra fora “ameace” com nomes históricos, sabe faltarem quadros com efetiva vontade de encarar a bronca. Vai daí que é certo, afirma este escriba, irá apoiar alguém. E entre Riesgo e Fantinel, pela ordem de proximidade ideológica, um deles será o escolhido. E ponto.

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