Foto: Gustavo Camponogara/ Divulgação
Não se sabe exatamente do que está rindo a professora Lúcia Madruga. Mas isso pouco importa. Ela claramente demonstra felicidade com o atual momento político que, do ponto de vista partidário, é inédito para ela. A imagem que ilustra esse artigo é de um encontro com seus novos companheiros do PP (ela é recém-filiada à sigla) e o presidente estadual, Covatti Filho, no início da semana.
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O fato é que a ex-pró-reitora adjunta de Planejamento da UFSM e ex-secretária municipal de Educação por sete anos e meio passa por acelerado processo de formação partidária. Há coisa de duas semanas participou de capacitação interna do Progressistas. Agora, reunião com o alto comando da agremiação e, quase todos os dias, em atividades políticas as mais diversas.
Pelo que foi possível apurar junto a colegas de governo municipal e seus novos companheiros de jornada, tem sido boa aluna. E está alegre com a nova jornada. Que, por sinal, ainda está a à espera de confirmação.
De todo modo, até os corredores mais estreitos da municipalidade já sabem que, a qualquer momento, será tornado oficialmente público o que todo mundo já sabe: a professora Lúcia Madruga será a representante do Progressistas na chapa governista que concorrerá em outubro, sob a liderada do candidato a prefeito, o tucano e atual vice Rodrigo Decimo.
Que o sorriso se mantenha, desejam todos, inclusive seus adversários eleitorais.
Luneta
Milagre
Não é incomum a conta na rede social Instagram ser “privada”. Para seguir seu dono, é preciso a aprovação dele. Pooois é... Em tempos de campanha eleitoral, vários perfis foram sendo paulatinamente liberados para todo mundo, sem chancela prévia. É o tal milagre que apenas a busca ao voto, não raro desenfreada, além de um repentino espírito libertário proporcionam. Vale para candidatos e apoiadores.
Nada faceiro
O desfecho das negociações com o PDT, pelo MDB, que decidiu fechar com Giuseppe Riesgo, do Novo, não deixou nada faceiro Paulo Burmann, presidente e pré-candidato pedetista à prefeitura. A ele e seus principais aliados, que contavam aliar-se com os emedebistas, admitindo até abrir mão da cabeça de chapa, se fosse o caso. Enfim, o caldo entornou e já há quem esteja dizendo que “a volta vem”.
Folclore...?
Na sessão de terça, o vereador e virtualmente candidato ao que for, representando o Podemos, Tony Oliveira deu novo espetáculo na tribuna da Câmara. Para criticar decisão do Supremo, que determinou, grosso modo, ser de 40 gramas o limite para considerar a maconha de uso próprio, veio com a história que com esse montante ele faria “133 cigarrinhos”. E por ai o edil foi, tornando-se meme de internet.
...ou estratégia?
Dias antes, em vídeo (ao vivo) nas redes sociais, Tony, que atua numa emissora de rádio, declarou (e o material continua disponível) que “90% da mídia de Santa Maria é comprada pela prefeitura”. E que o mesmo vale para partidos cooptados pelo Executivo. A suposição é clara: afirmações como essas, sem provas, estapafúrdias, que não recebem reação, não seriam apenas parte de estratégia política? Será?
Para fechar!
A duas semanas do início das convenções partidárias de oficialização das candidaturas, as alianças majoritárias estão se definindo. Mas o grande enrosco ainda é a formação das chapas à Câmara. Até aqueles (poucos) partidos que já definiram os nomes ainda estão na fase de depuração, para ter o mínimo de erro. Os demais, sobretudo os menores, ainda sofrem para obter número razoável de candidatos.
A Reforma e a janela de oportunidade que a base ofereceu ao governo 
