
Foto: Beto Albert (Diário)
Com a saída de Eduardo Leite para o PSD, fato combinado pela fusão entre PSDB e Podemos, para o surgimento de novo partido, tucanato santa-mariense corre o sério risco de desaparecer. Ou, no máximo, terá o tamanho do atual Podemos.
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Uma questão inicial é a opção do governador por nova agremiação. Quem o acompanhará? Em nível estadual dá-se como certo que no mínimo três dos cinco deputados também se moverão no mesmo rumo. O restante fica no sucedâneo do PSDB ou busca outra alternativa eleitoral mais adequada ao próprio interesse.
E em nível local? Quem não tem cargo eletivo ou foi escolhido por pleito majoritário, caso do prefeito Rodrigo Decimo, do secretário dos Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, e dos dirigentes maiores da sigla, Guilherme Cortez e Alexandre Lima, não há qualquer impedimento e todos devem seguir com Leite.
Já os vereadores, em princípio, não poderiam sair, sob pena de perda do mandato. No entanto, e aí entra o segundo fato, a nova agremiação surgida da união PSDB/Podemos.
Nesse caso, ninguém corre risco algum, do ponto de vista legal. E então, dos quatro edis, entre eles os três tucanos (Admar Pozzobom, Givago Ribeiro e Lorenzo Pichinin) e o podemista Tony Oliveira, quem sai e quem fica? E para onde vão?
Especulações de bastidores dão conta que Admar e Givago tomarão a mesma decisão do governador, de Decimo, Pozzzobom e dos dirigentes locais tucanos.
Restam dúvidas, no entanto, sobre o comportamento dos outros dois edis. Tony Oliveira, é o que se diz, ficará no mesmo lugar, e talvez até o seu hoje Podemos fique um pouco maior, sem quase todos os tucanos, mas com um punhado seguindo no novo partido.
Já Lorenzo Pichinin, a revelação das urnas, é tido como incógnita. Há quem diga que espera a primeira oportunidade para deixar o PSDB. E esse seria um momento e tanto, sem qualquer risco legal. Do ponto de vista político há controvérsia, mas há quem afirme que o mais jovem dos vereadores estaria com um pé no MDB.
Como tudo isso se resolverá? Não se sabe. Exceto que não demora mais de dois meses para se saber qual o tamanho em Santa Maria, que terão o futuro PSDB/Podemos e a agremiação de destino de Eduardo Leite e da maior parte dos graúdos (por enquanto) tucanos da cidade.