Já vai longe a legislação permissiva, que permitia a comunicadores manterem seus espaços no rádio e/ou na televisão, numa flagrante vantagem sobre os demais concorrentes eleitorais. Enfim, agora não basta ser midiata, é preciso mais.
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Depois da preliminar, ao fato: a lei manda se afastarem a partir de 1º de julho ocupantes de espaços regulares na mídia eletrônica. Como os partidos, na quase totalidade, ainda não liberaram a listagem de pré-candidatos, o levantamento fica prejudicado. Ainda assim, é possível afirmar que cerca de uma dezena de rostos e vozes conhecidos terão que, provisoriamente, picar a mula da mídia eletrônica.
Na relação feita pela coluna há pelo menos um candidato a prefeito. No caso Tony Oliveira, atualmente vereador e que atua na Rádio Medianeira. Do Palacete da Vale Machado terão de se afastar os também edis Paulo Ricardo (Medianeira) e Valdir Oliveira (Imembuí/Nativa).
Colaboradores habituais de emissoras igualmente terão de se afastar. São os casos, sempre supondo que irão concorrer, claro, dos edis Werner Rempel (TV Diário e Rádio Medianeira), Givago Ribeiro (TV Diário) e João Ricardo Vargas (TV Santa Maria).
A lei é bastante clara: pré-candidatos não podem apresentar nem comentar programas. Se a determinação for descumprida, pena pode ser multa, inclusive para as emissoras, assim como cancelamento do registro da candidatura. Eles, então, como os demais candidatos, só poderão estar no trololó eletrônico obrigatório.
É claro que Marcelo Bisogno (se decidir concorrer terá de se afastar da Rádio Imembuí) tem experiência suficiente para saber. Assim como se imagina tenham sido orientados os novatos Sérgio Savian (TV Santa Maria) e Noemi Aramburu (TV Diário).
É possível que outros nomes sejam listados. Dos citados aqui, só poderão seguir no ar os que desistirem de concorrer.
