Foto: Nathália Schneider (Diário/Arquivo)
Sempre é possível que alguma mudança ocorra, até que comecem as convenções oficiais, em meados de julho. Mas, se nada houver de diferente no cenário, a cidade terá sete concorrentes à Prefeitura em outubro. Os mesmos que a coluna tem repetido seguidamente por aqui.
A saber, em ordem alfabética: Beto Fantinel (MDB), Ewerton Falk (PL), Giuseppe Riesgo (Novo), Paulo Burmann (PDT), Rodrigo Decimo (PSDB), Tony Oliveira (Podemos) e Valdeci Oliveira (PT).
Diferente de outros pleitos, e aí há uma novidade digna de ser avaliada, todos os sete têm condições políticas para estar nas urnas de dois anos depois, como candidatos a deputado (estadual ou federal). E, por conta do episódio de agora, em 6 de outubro, é possível afirmar que só o vencedor, que ocupará a cadeira de prefeito a partir de janeiro, estará fora do próximo pleito.
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E mais: a cidade, pode-se antecipar, terá uma nutrida lista de concorrentes a deputado, encabeçada inclusive pelo atual prefeito (e ex-parlamentar estadual) Jorge Pozzobom (foto). Mas, e como vai ser? Confira a situação de cada um dos sete, a seguir:
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Beto Fantinel: na hipótese de concorrer em 2026, buscará a reeleição em muito melhores condições que em 2022. E não se descarta pulo maior, quem sabe a deputado federal. Em qualquer circunstância, o emedebista tende a fazer dobradinha com Paulinho Salerno, atual prefeito de Restinga Sêca.
Ewerton Falk: superadas as dificuldades internas no PL e confirmada a candidatura a prefeito, se não vencer deve voltar às urnas daqui dois anos. Em 2022 concorreu a deputado federal. E em 2026? Assembleia?
Giuseppe Riesgo: o novista ampliou em 2022 a votação de 2018, mas não se reelegeu deputado estadual. Agora, na hipótese de derrota local e seguir no partido, é nome certo para nova tentativa à Assembleia, em 2026.
Paulo Burmann: a hipótese de derrota em 2024, claro, não é o desejo do pedetista. Mas, se isso acontecer, ninguém duvida: ele volta à urna em dois anos. Só o que não se sabe é se, outra vez, à Câmara dos Deputados.
Rodrigo Decimo: o futuro tucano está na segunda disputa eleitoral. Se a vencer, ok. Do contrário, ninguém duvida, é nome para compor uma dobradinha com o atual prefeito, Jorge Pozzobom. Um a federal, outro a estadual. A definir.
Tony Oliveira: o edil podemista concorre na sua terceira eleição, agora em outubro. Se a perder, deve voltar à disputa em 2026, todos estão convictos. E provavelmente ao mesmo cargo a que concorreu em 2022. No caso, a deputado estadual.
Valdeci Oliveira: é o decano da lista de candidatos a prefeito. Em caso de derrota, tanto pode buscar novo mandato de deputado estadual, quanto concorrer a federal, em lugar de Paulo Pimenta, que deve buscar cargo majoritário, seja ao Senado ou ao Palácio Piratini.