Secretários que vão sair, quem os substitui e aquele que desistiu

Somente dois secretários municipais titulares e um suplente, até aqui, confirmaram que são candidatos à Câmara de Vereadores e, portanto, se desincompatibilizam e deixam os cargos até 6 de abril.



Guilherme Ribas, da Saúde, e João Chaves, Desenvolvimento Social, saem de suas pastas, da mesma forma Guilherme Badke, o adjunto da secretaria de Licenciamento e Desburocratização. Os dois primeiros do PSDB, e o terceiro filiado ao Republicanos.

 
Até o momento está definido somente que Leonardo Kortz deve assumir o lugar de Chaves, ele que é o segundo da secretaria. Ainda há indefinição em relação a quem assume o posto de Ribas, na Saúde.

 
Enquanto isso, Orion Ponsi, que mais uma vez se propunha a concorrer, desistiu da disputa eleitoral, como já havia acontecido em 2020.

 
Por sua vez, Lucia Madruga, a titular da pasta da Educação, também deve ficar onde está pelo menos até junho. Este seria o prazo para desincompatibilizar-se, no caso de concorrer a vice-prefeita.


LUNETA

A janela
Restam duas semanas para que se feche a “janela da traição”, oficialmente conhecida como “janela partidária”. Até aqui, a movimentação foi só no lado destro, com a saída de Roberta Leitão do PP e assumindo (e presidindo) o PL. Pelo andar da carruagem, exceto a já esperada ida de Manoel Badke (UB) ao Republicanos, pouca coisa acontecerá. Ressalvado, claro, algum movimento inesperado, hoje invisível.


A janela II
As outras únicas três possibilidades hoje vistas como possíveis, de vereadores deixando a sigla atual e assumindo outra são, na ordem alfabética: Anita Costa Beber, do PP, cogitada no Podemos; Danclar Rossato, do PSB (que não acredita na hipótese), também no Podemos, e Tubias Callil, que fica no MDB (contra o interesse da executiva municipal) ou vai ao PL, onde será recebido de braços abertos.

Camarote
Consta que, mesmo no período de curto afastamento, Beto Fantinel não deixou de atuar. Ele tem a política na veia e decididamente se envolveu nas articulações da (por enquanto ainda não assumida) pré-candidatura a prefeito. A rigor, só com o PT não papeou a respeito. Ah, e assiste de camarote as altercações e querelas entre o edil Tubias Callil e a Executiva – do lado da qual estaria, aliás.


Pesquisas
Enquetes são proibidas pela lei eleitoral. As pesquisas não, desde que registradas na Justiça – caso em que podem ser inclusive divulgadas. Agora, o real: levantamentos ocorrem constantemente, contratados por partidos. Mas não são tornados públicos, eis que servem apenas para consumo interno. Aqui e ali vaza alguma coisa, não raro só para ver a reação do destinatário. De resto, ninguém abre o bico.


Para fechar!
Essa história surgiu ainda antes das mudanças no PL na cidade. Qual? Giuseppe Riesgo poderia ser o candidato a prefeito da sigla de Bolsonaro, em aliança com o Novo ou com o ex-deputado a ela filiado – o que permitiria presença nos debates, ao mesmo tempo em que garantiria mais tempo de propaganda eletrônica. 


A questão: por que Riesgo, que recusou o PP, iria para o PL? No mínimo improvável, mas...

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