Claudemir Pereira

Líderes do Republicanos, PP e União Brasil suspiram aliviados

É verdade que as lideranças faziam cara de paisagem, preferindo ignorar as articulações nacionais. Mas o fato é que, enfim, ficam aliviados os dirigentes dos três partidos.

 

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Sim, eles podem continuar adversários na comuna. O Republicanos segue apoiando os tucanos, em outubro. O PP continua na oposição e até poderá compor com o MDB. E o União Brasil, sim, fica liberado para manter José Farret como vice do petista Valdeci Oliveira.


Afinal, o trio decidiu, exatamente por conta de injunções regionais e locais, transferir para depois a formação da Federação que vai uni-los e transformá-los em protagonistas no pleito de 2026, com seus 149 deputados e 17 senadores.


Luneta


Reciclagem
Definitivamente, o partido Novo se dá conta que o purismo com que se criou, à direita no espectro político, não se sustenta no mundo real. A menos, claro, que queira definhar ainda mais, do ponto de vista eleitoral. Agora, além de passar a usar os recursos do Fundo Eleitoral (se igualando, goste ou não, aos demais) também passa a recorrer a nomes da velha política, inclusive em Santa Maria. Rendição?


Novidade
PP local filiou João Provensi, empresário do ramo de restaurantes, liderança conhecida e respeitada no meio empresarial. Ele é uma das novidades entre os candidatos à vereança pelo partido. A relação completa, porém, não é divulgada pela direção pepista. Provavelmente esperará até 5 de abril, inclusive para saber se nela estarão os atuais edis Anita Costa Beber, João Ricardo Vargas e Roberta Leitão.


Municipalismo
Prefeitos de todo o Brasil elegeram, semana passada, a nova direção da Confederação Nacional dos Municípios. Com 55,61% dos votos totais foi eleita a chapa “CNM Independente”, que manteve o atual presidente, o gaúcho Paulo Ziulkoski, para mandato de mais três anos. A novidade é a inclusão do prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno (foto), que tornou-se um dos conselheiros fiscais da entidade.


Prazo final
5 de abril é importante, pois é o prazo final para quem, tendo mandato e não querendo perdê-lo, deseja trocar de sigla. Mas o dia seguinte, 6 de abril, é também fundamental do calendário eleitoral de 2024. Trata-se da data última para filiação dos que pretendem concorrer em outubro, ou seja, seis meses antes. Também é o prazo derradeiro para confirmar o domicílio eleitoral dos eventuais candidatos.


Para fechar!
Maioria das agremiações guarda a sete chaves a relação dos possíveis candidatos à vereança. De um lado, há a incerteza sobre seus próprios filiados, que têm um mês inteirinho dedicado à traição partidária. De outro, a preocupação para que não sejam “roubados” nomes novos e importantes na vida da comunidade, filiados e em condições de concorrer em outubro. Vem novidade por aí, é o que se diz.

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