Foto: William Brasil
O PDT chegou a reservar o plenário da Câmara. Pretendia realizar convenção municipal na sexta-feira (12). Pretendia. Ficou provavelmente para o final do mês, em data ainda indefinida.
A razão a ser exposta no edital de convocação, afora os assuntos gerais (que abarcam, na prática, tudo), seria tornar permanente a Comissão ainda provisória que o dirige, e que tem o ex-reitor a UFSM, Paulo Burmann, como presidente, além de formar um Diretório Municipal.
Burmann, conforme fonte bastante próxima a ele, tem conversado com todos que o procuram. E, sim, como já se sabia nos bastidores, o papo com o PSB (e outras siglas) é real. Em busca, claro, de aliança majoritária, de vez que nas proporcionais a legislação impede.
O PDT santa-mariense tem apostado em três questões que considera fundamentais, e isso foi possível depreender da conversa com a fonte. Uma é formação de forte chapa para a Câmara. Como existiriam 25 nomes e oito deles são mulheres, alguns da ala masculina irão sobrar, na hora de fechar a lista de 22 concorrentes.
Outra é elaboração de um Plano Municipal de Desenvolvimento, base para o programa de governo a ser apresentado ao eleitorado. O documento tem sido construído com muitas discussões internas, inclusive envolvendo os cerca de 300 novos filiados que chegaram a partir da assunção de Burmann à presidência.
E a terceira, conforme a mesma fonte, é centrar fogo nas questões da cidade, fugindo da dicotomia Lula x Bolsonaro. Sim, as demandas locais é que importam à população que vai às urnas escolher os gestores municipais, e não a luta ideológica nacional.
