A busca por um vice e o papel de Pablo Pacheco, líder do PP

A busca por um vice e o papel de Pablo Pacheco, líder do PP

Foto: Divulgação/ Luã Santos/Divulgação

5 de agosto é a data final para a realização das convenções partidárias. A inicial é 20 de julho. Até lá, ou dias antes, conforme o que decidirem os partidos, as chapas devem estar fechadas.

 
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Isso significa que há pela frente pouco mais de três meses de articulações. Menos para definir nomes de candidatos a prefeito, que exceção feita ao PL (Tubias Calil? João Ricardo Vargas?), são conhecidos do mundo político e/ou da própria população.


No entanto, está em vigor uma verdadeira “caça ao vice”. Os grandões precisam se fortalecer, agregando qualidade eleitoral e política às alianças. E, exceção feita à dobradinha Valdeci Oliveira (PT) e José Farret (UB), não obstante contrariados discursos de uns e outros, com escassa chance de êxito para mudança, todas as demais chapas estão ainda abertas.


Aqui, um resumo, começando exatamente pelo que tem sido considerado o aliado preferido de (quase) todos, o PP. Não obstante desidratado pela saída de três vereadores, a sigla tem história consolidada, militância e votos certos. Mesmo que possam ser limitados, ainda são em significativa quantidade.


Não é por outra razão, aliás, que Pablo Pacheco, edil e presidente, virou, e ninguém precisa confirmar, o preferido de pelo menos duas agremiações: o MDB de Beto Fantinel e o PSDB de Rodrigo Decimo (nas fotos que ilustram esta nota). Se não bancar a própria candidatura a prefeito, ser vice um dos dois será a definição do Progressista.


Mas, e se Fantinel e Decimo não conseguirem convencer Pacheco e este buscar outra alternativa, que pode ser até a candidatura a prefeito? O emedebista não tem plano B aparente, pelo menos neste momento. Terá de encontrá-lo. 


Já o tucano conta com uma alternativa: convencer a secretária de Educação Lucia Madruga a aceitar a empreitada. Atenção: ela não pode concorrer a vereadora, mas a vice, sim – a desincompatibilização, nesse caso, seria de quatro meses e Lucia teria sair do cargo atual em 6 de junho.


OS OUTROS - Se Valdeci (certo), Fantinel e Decimo (articulando) sabem o que querem e estão definidos, mesmo sem garantias, no caso dos segundos, o fato é que os demais pretendentes estão aparentemente mais atrasados na formação de suas chapas majoritárias.

 
Assim é com o PDT de Paulo Burmann, que gostaria de ter a companhia do PSB, mas nada tem de certo. Como também é com o Podemos de Tony Oliveira, e do Novo de Giuseppe Riesgo, que gostariam de cooptar o PL, mas esbarram na definição do partido de Jair Bolsonaro, que quer protagonismo e deve se definir entre um de seus vereadores para a cabeça da chapa majoritária.


E o vice? Se há alguém em vista, ninguém sequer sussurrou nos bastidores. E essa é a grande questão que sobra, depois que quem queria concorrer, se queria, se filiou no prazo máximo permitido. Que já se foi, aliás, em 6 de abril.


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