#portodosnós

Um mundo melhor para as próximas gerações

André Blos


style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">O momento não está fácil para ninguém. Completei 50 anos neste ano e nunca tinha vivido um momento, apesar de assustador e temeroso, tão democrático e passível de possibilidades quanto o que estamos presenciando em nossas vidas nestes últimos meses.

O corona, com suas consequências, não está fazendo muita distinção entre raças, credos, partidos políticos e classes sociais - ele veio para derrubar e ceifar não só vidas, mas também certezas, crenças e barreiras construídas através de muitas décadas.

Seja você um empresário, um empregado, uma dona de casa, um aposentado ou um cidadão qualquer que não se enquadre ou não queira se enquadrar nestes formalismos, está praticamente impotente individualmente para criar um modo de viver tranquilamente neste momento tão tenso e intenso quanto o que estamos passando.

Apesar de tudo, nunca tivemos, como hoje temos, a oportunidade tão clara de unirmos gerações para melhorarmos o mundo. A minha geração, e as que me antecederam, entre tantas virtudes e defeitos, foram capazes de vencer historicamente muitos obstáculos (recessões, guerras, doenças, desavenças políticas e socias, entre outras), alicerçadas em características e habilidades como a coragem, a determinação, a resiliência e principalmente a vontade de vencer, porém muito arreigada em buscar mocinhos e bandidos para responsabilização das consequências, fossem elas boas ou não.

Paralelo a isso, contamos com uma geração mais nova extremante inteligente, rápida, desapegada a conceitos, credos, altamente conectada e pronta para derrubar barreiras raciais, políticas e sociais, onde a preocupação pelo coletivo e o bem-estar do homem faz parte do seu DNA. Porém muito dispersiva e com uma grande dificuldade de manter o foco frente as tantas possibilidades do mundo atual, geralmente disponibilizadas em seus smartphones.

Diante de tudo isto, acredito que mesmo com muitos defeitos e dificuldades das gerações que formam a sociedade atual, precisamos nos aproximar cada vez mais. Se conseguirmos fundir e potencializar habilidades e as características positivas de ambas e, principalmente, respeitar suas dificuldades, não tenho dúvidas que problemas serão solucionados e oportunidades serão criadas rapidamente, não só para enfrentarmos as consequências deste vírus, como também criarmos um mundo melhor para as próximas gerações.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Você tem medo de morrer? Anterior

Você tem medo de morrer?

PLURAL: os textos de Suelen Aires Gonçalves e Silvana Maldaner Próximo

PLURAL: os textos de Suelen Aires Gonçalves e Silvana Maldaner

Colunistas do Impresso